67. A TURBULAÇÃO DE AMET
JACKING:
Amet está fora de controle. É a primeira vez que falha em toda nossa existência. Ele volta a se golpear no peito. De seus olhos começa a sair fogo; a terra começa a tremer diante de seus soluços. Eu o abraço forte contra meu peito. Horácio e Bennu me imitam, desprendendo seu cheiro para transmitir confiança. Deixamos que ele desabafe por um tempo, acalmando-o para que consiga se controlar.
— Irmão, você não me falhou. Nunca o fez. Todos nós sabíamos disso, mas ninguém se lembrou. Não é sua culpa, irmão, acalme-se — falo-lhe com a voz de Alfa, suavemente.
Sinto o corpo de Amet tremer contra o meu enquanto continuo segurando-o firmemente em meus braços. Nunca o havia visto nesse estado, tão vulnerável, tão irritado consigo mesmo a ponto de perder completamente o controle. Horácio e Bennu estão igualmente inquietos, mas sua presença e seus cheiros são suficientes para acalmar, pouco a pouco, o fogo que brota dos olhos do nosso beta.
— Meu Alfa… — murmura Amet com a voz que