LAIKA
Nenhuma fera nos atacou novamente enquanto nos devorávamos mutuamente. Alfa Karim ergueu-me em seus braços, beijando-me incessantemente. Senti sua rigidez pressionar minhas coxas, e, dessa vez, ela despertou em mim gemidos de antecipação, enquanto minha umidade implorava por ser preenchida. Ele conduziu-me em direção a uma imensa árvore, e, mesmo enquanto continuávamos a trocar beijos ardentes, o fôlego de ambos se esvaía até que, ao nos afastarmos, ficamos completamente sem ar.
— Oh, Laika, realmente és tu. — Murmurou ele, depositando sua cabeça no recôndito do meu pescoço. — Por que me quebraste assim?
— Sinto muito. — Foi tudo o que consegui articular, embora soubesse que, independentemente de minhas desculpas, eu já estava perdoada.
— Eu te procurei. Quase enlouqueci. — Lamentou ele, gemendo em meu pescoço.
Aquele homem, que, horas antes, havia derrubado sozinho um exército de feras sem sequer oferecer resistência, agora se encontrava em meu corpo, exalando uma doçura e uma d