Victoria acordou nas primeiras horas da manhã e se viu de volta àquele pesadelo. Ela não queria sonhar com a perda de seu bebê. Mas a realidade era que não se tratava de um sonho, mas de uma realidade inegável.
Lágrimas brotaram em seus olhos quando ela acariciou sua barriga e a encontrou mais lisa do que da última vez. Seu bebê havia partido e isso a machucava profundamente.
-Não, meu bebê, por favor, não me deixe! - ela soluçou no travesseiro.
Massimo ouviu seu lamento do canto do quarto; a escuridão impediu que Victoria percebesse sua presença. Ele também estava sentindo dor.
Ele se aproximou silenciosamente da cama para acariciar o cabelo dela e sussurrar algumas palavras de conforto. Mas assim que sentiu a mão dela em sua cabeça, ele a afastou com um tapa.
-Você? -Ele rosnou entre os dentes, com os olhos vermelhos de lágrimas. O que você está fazendo aqui?
-Você não achou que eu o deixaria em paz depois do que você fez....
-Vá embora daqui! Vê-lo é a última coisa que quero fa