Lúcia revirou os olhos. "Você não faz nada por aqui, mas com certeza é quem fala mais." Então, ela levou a louça para a cozinha.
Elaine fez uma careta, colocou os fones de ouvido e voltou para o quarto.
…
A noite se aproximou. A chuva caiu sobre a cidade, borrando as luzes de néon das ruas.
As luzes da sala eram quentes e amarelas. Pearl ficou na frente da janela. As gotas de chuva batiam na janela como camadas de cortina.
Tanner abriu a porta e caminhou em sua direção, abraçando-a por trás. "Por que você está parado na frente da janela?"
Ela olhou através do vidro para a figura borrada de Tanner. "Eu amo dias chuvosos."
Ele se aninhou na lateral do pescoço dela e riu com voz rouca. "É assim mesmo?"
Os cílios de Pearl tremularam. "Porque a chuva pode lavar todo tipo de sujeira."
Tanner a virou e segurou seu rosto com a palma da mão. "Você sabe sobre musgo?"
Pearl olhou para ele e Tanner sorriu e riu ao dizer: “O musgo pode ser uma planta de baixo nível. Não é tão deslumbrante