Ashton…
Eu me encontrava em frente ao apartamento dela e percebi que as luzes permaneciam acesas – felizmente, ela ainda não dormira.
Subi e bati na porta diversas vezes; em certo momento, ouvi passos, contudo, ninguém veio atender, e tentei espiar pelo olho mágico.
— Ashton, que diabos você está fazendo aqui? — Perguntou Rosa pela porta, com tom abrupto.
— Vim para falar com você. Poderia, por favor, abrir a porta? — Respondi, tentando manter a calma.
— Não, estou ocupada. Te vejo amanhã no escritório. Agora, se me der licença. — Replicou ela, de forma ríspida.
Eu compreendi que talvez merecesse tal resposta, mas não estava disposto a recuar. Eu cheguei com uma missão e, de jeito nenhum, sairia dali sem antes conversar com ela.
— Não vou sair enquanto você não abrir a porta, Rosa. — Insisti, determinado.
— Ashton, não tenho tempo para joguinhos. Vá para casa; já está tarde. — Respondeu ela, enquanto a porta continuava trancada.
— Rosa, por favor, abra a porta. Preciso muito conversar