Ashley…
Estávamos na casa do Adrian, onde ele me apresentou aos dois filhos mais adoráveis, e, de maneira inexplicável, parecia que eu os conhecia a vida inteira. Enquanto eles me indagavam sobre o local onde eu residia, eu respondia às suas perguntas da melhor forma possível.
Na sala de estar, de súbito, a campainha soou. Logo em seguida, adentrou um casal de idosos, acompanhado por dois homens de aparência impecável. No exato instante em que seus olhos se fixaram em mim, a mulher começou a chorar de forma descontrolada, num pranto que evocava a mesma emoção que Maureen tinha manifestado ao me ver pela primeira vez. Inconscientemente, segurei a mão de Nora, pois aquele cenário, com todos ali chorando ao me ver, despertava em mim uma inquietude inexplicável.
— Oh, meu. Oh, meu Deus. — Exclamou a mulher, soluçando, e eu não pude deixar de sentir uma profunda compaixão por ela.
— É realmente você.
Voltei meu olhar para Adrian e, com uma esperança contida de que ele me esclarecesse a ide