Adrian...
Engoli em seco, tentando ignorar o nó na minha garganta, e me virei para encarar Willow. Eu estava nervoso e sentia as palmas das mãos suadas.
— Você está pronta? — Perguntei com a voz calma, mesmo que por dentro tudo gritasse. Meu coração me dizia para impedi-la, para implorar que ficasse.
Willow assentiu, olhando para o chão. Parecia que ela estava lutando consigo mesma. Talvez, só talvez, ela mudasse de ideia e dissesse que estava cometendo um erro. Eu a ouvi chorando esta manhã e sabia que era difícil para ela deixar as crianças e se mudar. Sei que ela as ama como se fossem seus próprios filhos.
— Se você não estiver pronta, podemos fazer isso outro dia. — Acabei dizendo, desesperado para tomá-la em meus braços. Mas eu sabia que precisava ser forte. Porque, se a abraçasse agora, não conseguiria deixá-la ir.
Willow balançou a cabeça.
— Não, quanto mais eu adiar, mais difícil será.
Ela respirou fundo e enxugou as lágrimas.
— Vamos lá, precisamos falar com as crianças.
Forçe