Peter
O relógio marcava meia-noite, e a cidade brilhava sob a escuridão como um tabuleiro de jogo em que eu controlava todas as peças. Pelo menos, era assim que deveria ser. Mas a incompetência dos meus subordinados transformava tudo em um caos que eu precisava resolver pessoalmente.
O telefone em minhas mãos parecia quente, como se absorvesse toda a minha raiva. Disquei o número, e quando a chamada foi atendida, minha paciência já estava no limite.
"Você tem ideia de com quem está falando?" comecei, minha voz baixa e carregada de ameaça. Não esperei pela resposta. "Eu dei a você uma tarefa simples. Entrar, pegar as informações e sair. Mas aqui estamos nós, com você me dizendo que ainda não conseguiu nada concreto."
"Senhor Caltonr, eu—" começou a voz do outro lado, hesitante.
"Não ouse me int