Não olhei para cima, apenas coloquei minha mão na parte de trás do pescoço para massagear a súbita tensão que me havia tomado conta.
- A sério? - Todos olharam para mim com surpresa. Eu acenei, ainda massajando meu pescoço. - Desde quando? - continuou minha mãe.
- Há vários meses. - Eu discuti rapidamente.
- E como não sabemos sobre ela? - perguntou ela.
- Porque eu preferi ser discreto. - Soltei meu colarinho enquanto saía outra risada estranha.
- Qual é o nome dela? - Meu pai perguntou com uma certa suspeita em seus olhos.
- Anabel. - Eu a esbati tão rapidamente e de forma tão precisa que me pareceu completamente credível.
- Gostaríamos de conhecê-la. - Minha mãe acrescentou com alegria.
- É claro que sim! Vou apresentá-los a vocês em algum momento. - Eu encolhi os ombros e comecei a mexer a comida no meu prato para frente e para trás.
- Não, não, não. Eu realmente gostaria de conhecê-la. Eu realmente gostaria de conhecê-la. - Minha mãe insistiu.
- Sim, mamãe. Eu cuidarei