Capítulo 40

Verônica

A claridade fraca da manhã entrava pelas frestas da cortina, pintando faixas de luz no rosto do Cadu. Ele dormia profundamente, sua respiração era pesada. Um fio de cabelo escuro caindo sobre a testa. Os lençóis emaranhados em minhas pernas eram a prova inegável do sexo selvagem que tínhamos feito. Ainda sentia a ardência entre minhas coxas. Ontem à noite… foi uma explosão. Uma explosão de sensações, de toques, de beijos que me deixaram completamente desnorteada. Ele não foi tímido, não hesitou. Ele sabia o que queria, e foi atrás disso com uma determinação que me surpreendeu, e me encantou.

Sua mão na minha cintura, a respiração ofegante perto do meu ouvido, a voz rouca sussurrando o quanto me desejava… tudo aquilo foi a minha perdição. Eu me entreguei totalmente, sem reservas, sem arrependimentos. Ainda estava tentando entender o que tinha acontecido comigo. A Verônica que eu era, a Verônica que planejava cada passo, que calculava cada palavra, havia sido dominada por uma
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