cap 3

Depois de ver ele com aquela empregada meu estômago se revira então saio dali. Entro em casa e vou direto para o quarto jogando minhas havaianas pra longe, deito na cama e meus pensamentos voam para o Cowboy, por que ele tinha que ser tão lindo daquele jeito, nunca me vi pensando em um homem assim.

Durmo com meus pensamentos todos voltados para ele

Acordo cedo por incrível que pareça,  quero aproveitar que estou aqui para dar uma volta, conhecer alguns lugares daqui.

—Bom dia minha linda. Minha tia diz sentando a mesa

—Bom dia tia. Digo me sentando ao seu lado, começamos a tomar café mesmo eu não tendo muito costume de comer pela manha, estávamos conversando até ouvir aquela voz que me causou um arrepio e um frio na espinha, estava de costas para ele

—Bom dia. Diz e engulo em seco

—Bom dia Conrado meu querido, como está o Frederico? Minha tia pergunta virando para o mesmo

—Está bem, conferi a pressão dele e está tudo bem, mais na verdade gostaria de conversar com o senhor Pietro, ele se encontra? Ele pergunta e então me viro lentamente para ver ele, o mesmo está de camisa de manga comprida xadrez e uma calça jeans preta, as botinas também preta e um chapéu de couro. Posso dizer que fiquei excitada de ver ele assim

—Bom dia senhorita. Ele diz educadamente

—Bo... Bom dia. Digo voltando minha posição normal

—Ele teve que ir na Vila levar algumas garrafas de vinho mais logo mais ele estará aqui, vou avisar que está a sua procura. Minha tia diz com um sorriso no rosto, como sempre ela simpática e educada

—Obrigada senhora, com licença. Ouço ele se distanciar e então solto uma lufada de ar que nem eu mesma sabia que estava prendendo

—Adoro esse rapaz, sempre tão humilde e educado. Ela diz e minha curiosidade fica ainda mais aguçada

—Ele sempre trabalhou aqui tia? Pergunto beliscando o pão

—Ele voltou para cá a cinco meses, estava fazendo odontologia mais seu pai passou mal então ele resolveu vim cuidar do pai e da Fazenda, são pessoas confiáveis e que sempre esteve entre a família de Pietro, a mãe dele morreu a cerca de dez anos, uns meses antes de eu mudar para cá. Ela diz então olho para onde ele esteve a poucos segundos

Terminamos nosso café em silêncio, não tive o desprazer de encontrar a empregada que estava com ele ontem, subo as escadas e vou até o quarto, troco de roupa e resolvo caminhar um pouco pelo campo, está um dia tão lindo.

Olho os cavalos correr até que as vezes me dá vontade de montar mais o medo é maior que eu, prefiro ficar em sub solo acho mais seguro. Vejo ele caminhando ao lado do mesmo senhor que lhe chamou ontem, presumo ser o seu pai.

—O que está achando pérola? Meu primo chega próximo a mim me assustando

—Estou gostando muito daqui, trás a tranquilidade que nova York não traz. Digo e ele confirma, pelo visto ele gosta muito daqui

—Por que a Lunna não veio? Pergunta e eu pondero a resposta

—Ela está estudando, mesmo com tudo isso ela estuda bastante. Digo e começo a caminhar ele vem logo atrás

—Eu gosto dela, e de encher o  saco dela também. Ele diz então lembro do real motivo dela não querer vim pra cá

—Mais ela não gosta. Digo e ele para de me acompanhar

Continuo minha caminhada, é bom sentir o ar. Olhei meu relógio de pulso e já vai ser onze horas, resolvo em tão voltar para a casa, minha tia pode esta preocupada comigo.

Volto andando devagar a essa altura já estou igual a um camarão de tão vermelha. chego e resolvo entrar por a porta do fundo, minha bota esta só a lama então vou retirar elas aqui. Entro na cozinha e me deparo com uma cena lastimável, o Conrado esta aos beijos com a empregada. Depois de um tempo olhando aquela cena minhas veias pulsam no meu corpo, sinto uma raiva percorrer meu corpo.

—Vocês não tem o que fazer não? pergunto pegando os dois de surpresa —O almoço para servir ou uma vaca para prender? pergunto me aproximando eles ficam me olhando por um tempo

—Nós perdoe senhorita Cooper já fiz tudo que tinha para fazer, estamos em horário de almoço. Ela diz e eu fico ainda com mais raiva dessa mulher

—Mais se vocês querem se agarrar podiam procurar outro lugar certo. Falo e deixo eles ali

Subo para o quarto fumaçando de raiva, perdi ate a fome tomo um banho e me deito pensando naquele desgraçado que está rondando meus pensamentos ultimamente. O que faço para tirar ele da minha cabeça. Acordo e olho meu relógio, já passa das quatro da tarde, meu estomago ronca de fome então sou obrigada a descer para comer alguma coisa. Está tudo silencioso, minha tia deve esta andando a cavalo ou descansando, ao chegar na cozinha onde procuraria algo para comer vejo uma outra senhora de costas, ela mexe em alguma coisa no fogão, o cheiro é delicioso.

—Boa tarde. Digo e a senhora se vira para mim

—Boa tarde menina, não esperava te ver acordada agora. Diz com um sorriso no rosto ela me mostra onde tem comida e eu me sirvo, conversamos bastante, ela ao contrario da outra e muito simpática, aquela outra não me mostrou muita sinceridade e não digo isso por esta de olho em seu pedaço de carne.

Minha tia chegou e como eu tinha pensado ela estava andando a cavalo, quem ver ela assim nem imagina que a mesma já teve leucemia, vi suas fotos, ela ficou tao diferente, tao magra e sem vida, mais ela venceu, a minha avó teve outro bebê, o que foi ideal para salvar a vida dela, depois de todo o tratamento deu tudo certo e hoje ela esta cem por cento recuperada, minha mãe disse que foi um baque muito grande para todos, mais hoje ela está bem, está saudável e linda como sempre.

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