cap 2

Estou andando por a fazenda quando vejo uma moça encostada no cercado onde estão os cavalos, me aproximo e então lhe pergunto se a mesma quer montar e ela então demora um tempo para responder, mais assim que responde vejo arrogância em suas palavras, quando ia falar alguma coisa meu pai me chama, saio sem falar novamente com ela, pelo visto a arrogância é sua melhor qualidade.

O dia passou bem mais rápido do que imaginei, após prender e alimentar os cavalos segui para casa, hoje teria uma seresta na fazenda, a dona Lorena e o senhor Pietro sempre gosta de fazer isso nós finais de semana, tomo um banho lembrando daquela mulher de mais cedo, como pode ser tão bonita e tão arrogante daquele jeito? Ouço a porta do banheiro se abrir e então olho para a minha morena entrando, seus cabelos estão soltos e ela caminha lentamente para dentro do box

—Dia cansativo? Pergunta chegando próximo a mim e me abraçando pelas costas

—Como sempre, e você como está? Pergunto virando pra ela.

—Estou bem, você conheceu a sobrinha da dona Lorena?

Pergunta e meu pensamento vai novamente para a moça de mais cedo.

—Acho que sim, vi uma mulher no cercado mais cedo. Digo e ela faz uma careta.

—Mulherzinha arrogante e nojenta, detestei ela, só lhe tratei bem por o fato de ser sobrinha da minha patroa. Diz com desdém e raiva nas palavras.

As vezes sentia isso nela quando se tratava de alguma mulher, mais nunca dei muita importância, me mudei para cá cerca de cinco meses para ajudar meu pai nos a fazeres da Fazenda, meu pai já está numa certa idade onde não  pode fazer de tudo, tive que largar minha faculdade de odontologia para vim para cá, foi onde conheci a Paula, nós primeiros meses éramos apenas amigos conversávamos e ela sempre me trazia bolo, até que um dia nós bebemos muito vinho em uma das seresta e acabamos dormindo juntos, dez de então nós estamos namorando, ela dorme na casa dos patrões e eu moro com meu pai n casa que foi construída para ele pôr o pai do senhor Pietro, meu pai e minha mãe moraram por muitos anos nessa casa, aqui foi onde eu cresci.

Depois do banho ela vestiu a roupa que veio e se foi dizendo que ia se arrumar para logo mais anoite, Paula as vezes parece ser uma pessoa totalmente diferente do que aparenta, já perguntei sobre seu passado, mas ela sempre desconversa e foge do assunto, será que aconteceu algo tão terrível com ela aponto de não querer falar sobre sua vida?

Vesti minha calça Jeans e minha camisa gola polo, coloquei minha bota e meu chapéu e enfim passei meu perfume, olhei e já era oito horas, essas horas todos já estavam lá, peguei meu relógio e coloquei no pulso, dei mais uma olhada no espelho e estava tudo ok, meu perfume amadeirado transpirava por toda casa.

—Tá bonitão em Conrado. Meu pai fala entrando em casa

—Puxei ao meu velho. Digo e ele sorrir convencido, meu pai é um homem de cinquenta e cinco anos, ele é alto, e forte, mais depois que minha mãe morreu ele se envolveu com álcool, o que deixou a saúde dele estável.

—Vai se divertir filho. Ele diz e passa por mim dando um tapinha nas minhas costas.

—O senhor não vai? Pergunto

—Não, hoje não. Ele diz e entra no quarto, hoje é um dia difícil para meu pai, eu consegui superar mais fácil um pouco.

Hoje completa dez anos que minha mãe morreu, ela trabalhou para o pai do senhor Pietro por muitos anos, mais ela teve um câncer maligno no estômago, foram anos difíceis, anos esses que tento apagar da minha mente, mais sendo seu filho único, a quem ela só tinha a mim para dar carinho e amor, quem sempre foi apegado a ela, é difícil lhe esquecer. Eu nasci e me criei aqui na fazenda, mais ao chegar na maior idade e depois da morte da minha mãe resolvi ir fazer faculdade que era um sonho de nós todos, mais o dia que o senhor Pietro me ligou e disse que meu pai tinha passado mal resolvi trancar a faculdade e cuidar dele e da Fazenda, eu conheço meu velho, sei o quanto ele é teimoso. Saio de casa e caminho devagar por a fazenda, aqui sempre foi um lugar bonito e bem cuidado, mais com a morte do pai do senhor Pietro e com a chegada da dona Lorena tudo ficou mais bonito e com mais vida, sua plantas e árvores sempre bem podadas e regadas sempre temos uma bela paisagem para admirar, admito que está aqui me faz mais feliz do que está entre uma pilha de livros, ou até mesmo com aquelas pessoas soberbas na qual eu estava fazendo parte no meu cotidiano.

—Olha aí nosso Cowboy chegando. Caio diz assim que me aproximo da enorme fogueira onde já tem o Lucas com o violão cantando algumas músicas raiz.

—Meu amigo Garanhão. Digo sentando próximo a ele todos sorriem com o apelido já sabendo da história, ele sempre se gava de ser pegador e garanhão por onde passa mais ao tentar alguma coisa com a Paula levou o maior fora antes mesmo de eu me envolver com ela, então ele ganhou esse apelido.

Só depois de um tempo que noto a presença da sobrinha da dona Lorena, ela está me olhando com curiosidade mais disfarça assim que olho para ela, ela está com um vestido longo e uma havaiana no pé, seus cabelos estão soltos e seu rosto está tão lindo assim com a claridade da fogueira. Alguns casais começam a dançar, ao som das músicas tocadas, Caio vai até a sobrinha da dona Lorena, está louco para levar outro fora.

—A senhorita aceita dançar essa música comigo?

Ele pergunta estendendo a mão para ela, claro que ela não vai aceitar, até parece que essa patricinha vai aceitar dançar assim.

—Vai Pérola. A tia dela incentiva.

—Tudo bem. Ela segura a mão dele e eu fico boquia aberta.

Eles começa a dançar e eu fico olhando, seus cabelos são longos, na altura da cintura, o corpo dela é bem desenhado, por que ela tinha que ser tão linda e tão metida ao mesmo tempo?

Paula chegou logo em seguida com um vestido florido e uma bota cano curto, seus cabelos estão soltos e algumas mexas está caindo em seu ombro, ela sorrir para mim então senta ao meu lado me dando um beijo rápido.

—Você está lindo. Ela fala e desvio minha atenção da moça para ela.

—Você também está. Falo sem notar muito ela.

—Vamos dançar?

Ela pergunta me olhando.

—Não estou muito animado hoje, vamos deixar para a próxima. Falo e ela bufa.

A festa continuou animada, tomamos alguns vinhos daqui da Fazenda mesmo, mais em certo momento não Vi mais a loira entre nós, ela não está acostumada com essas coisas, apenas com festa na cidade, coisa de patricinha, não sei nem o que ela veio fazer aqui.

—Vou pra casa dormir, está tarde e amanhã o dia ainda é longo. Digo para Paula e me levanto, ela então levanta junto e pega em minha mão, eu sei que ela quer ir comigo, mais hoje não estamos em um bom clima para levar ela.

—Não quer companhia essa noite? Se oferece

—Não, hoje não estamos num clima muito bom lá em casa. Digo e ela solta minha mão com certa raiva, viro as costas sem dar importância para tal ato, não tenho paciência para os caprichos dela, Paula Sabe que hoje é aniversário de morte da minha mãe, e ainda sim não respeita nosso momento.

Chego em casa e está tudo escuro, adentro a casa e tiro minhas botas. Sigo para o corredor e resolvo dar uma olhada no meu velho. Ele esta dormindo com a foto de nós três juntos, éramos felizes, nunca nos faltou nada, ele e mamãe sempre fez de tudo por mim, hoje tenho uma boa quantia no banco graças a eles. Tudo que eu fizer será pouco por tudo que eles fizeram por mim.

Deito e me perco nos meus pensamentos, e por mais que eu não queira, eu penso nela, a sobrinha da dona Lorena estavaesta continuou animada, tomamos alguns vinhos daqui da Fazenda mesmo, mais em certo momento não Vi mais a loira entre nós, ela não está acostumada com essas coisas, apenas com festa na cidade, coisa de patricinha, não sei nem o que ela veio fazer aqui.

—Vou pra casa dormir, está tarde e amanhã o dia ainda é longo. Digo para Paula e me levanto, ela então levanta junto e pega em minha mão, eu sei que ela quer ir comigo, mais hoje não estamos em um bom clima para levar ela.

—Não quer companhia essa noite? Se oferece

—Não, hoje não estamos num clima muito bom lá em casa. Digo e ela solta minha mão com certa raiva, viro as costas sem dar importância para tal ato, não tenho paciência para os caprichos dela, Paula Sabe que hoje é aniversário de morte da minha mãe, e ainda sim não respeita nosso momento.

Chego em casa e está tudo escuro, adentro a casa e tiro minhas botas. Sigo para o corredor e resolvo dar uma olhada no meu velho. Ele esta dormindo com a foto de nós três juntos, éramos felizes, nunca nos faltou nada, ele e mamãe sempre fez de tudo por mim, hoje tenho uma boa quantia no banco graças a eles. Tudo que eu fizer será pouco por tudo que eles fizeram por mim.

Deito e me perco nos meus pensamentos, e por mais que eu não queira, eu penso nela, a sobrinha da dona Lorena estava tão linda.

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