Frederico ergueu os olhos lentamente.
Por um instante, acreditou.
Alva estava ali.
Ela voltou.
— Alva! Você voltou! Finalmente voltou! — sua voz tremeu. — Eu procurei você por tanto tempo... vasculhei todo o Imperialis e não te encontrei...
Tomado pela ilusão, a abraçou com força.
Lágrimas mornas caíram de seus olhos e molharam a roupa da garota, que começou a tremer de medo.
Mas, no segundo seguinte, a realidade o atingiu.
Algo estava errado.
O cheiro... a textura... a presença...
Não era ela.
Com um olhar gélido e vazio, empurrou a garota brutalmente e a jogou sobre a mesa.
Sua mão grande agarrou seu pescoço com uma força sufocante.
Os olhos dela reviraram enquanto lutava para respirar.
— Frederico! Pare! Você vai matá-la! — gritaram seus amigos, correndo para contê-lo.
Foi preciso muita força para afastá-lo.
Quando finalmente recuperou a consciência, largou a garota com desprezo, como se tocar nela fosse repugnante.
Ele lançou um olhar frio e mortal para cada um dos presentes.
Frede