Após um momento de silêncio, Frederico finalmente falou, com a voz trêmula e cheia de culpa:
— Foi tudo culpa minha... Eu fui horrível. Eu não deveria ter te traído.
— Eu já mandei Ivana embora e fiz ela tirar a criança... por favor, me perdoa! Eu faço qualquer coisa... só não me deixa!
Ele implorava desesperadamente, a voz embargada pela angústia.
Mas Alva permaneceu calma.
Então, ela sorriu suavemente e disse:
— Está bem. Eu te perdoo.
Suas palavras foram tão inesperadas que Frederico mal conseguia respirar.
— Sério...?
Ele mal teve tempo de processar o que ela disse antes de perguntar novamente, tomado pela esperança.
Alva soltou uma risada fria.
— Não era isso que você queria ouvir?
— Eu não guardo rancor. Eu te perdoo por tudo.
— Está satisfeito agora? Se estiver, então é o fim.
Um simples “eu te perdoo”...
Quantas vezes ele quisesse ouvir, ela poderia repetir.
Mas voltar ao passado...?
Isso jamais aconteceria.
Espelhos quebrados não voltam a ser como antes.
Mesmo colados, as rach