Apesar de o trajeto até o meu prédio ser razoável, levamos 15 min para chegarmos, mas como o dia foi cansativo vejo que meu caçula se encontra em um sono pesado, com a cabeça em meu colo. Foi um dia também cansativo para mim.
O motorista para o carro em frente a portaria do prédio e antes que eu perceba Olavo já está com a porta do carro aberta. Vejo-o se abaixar e um leve sorriso surgir em seus lábios.
- Parece que esse rapaz não conseguiu esperar chegarmos. – Faz um movimento com o queixo indicando Luiz.
- É, parece que não. – Olho para Ana Carolina e vejo que nos observa calada. – Você consegue levar minha bolsa, para que eu leve seu irmão? – Ao mesmo tempo em que ela balança a cabeça em