Clara, uma esposa jovem, tradicional e conservadora, casada com seu pior inimigo... O homem que roubou seu pai, obrigando-o a morar na rua com sua esposa e os dois filhos pequenos! Walto, um ex-garoto de rua, que para sobreviver nas avenidas de São Paulo, após a perda dos pais em um trágico acidente, trabalhou como engraxate de sapatos, até que seu destinou cruzou com o de um homem , que o tornou em um CEO poderoso e um dos homens mais ricos do mundo! Cara não sabia nada a seu respeito, trata-se se um certo homem desconhecido, atrevido e obsceno! A sensação estranha, porém excitante, passa a lhe atormentar e o cerco começa a fechar no momento em que decidira trocar mensagens pelo celular com o tal admirador secreto!
Leer másA primeira coisa que Ellen viu ao acordar foi os olhos do seu namorado olhando atentamente para ela. E sua primeira reação foi sorrir para ele, mesmo que o seu rosto estivesse doendo e que ela não tivesse certeza de que ele estava vendo por causa da pouca luz. Ela estava em um quarto meio escuro e um pouco gelado. Suas pálpebras pesaram antes de ela conseguir abrir os olhos completamente. Sua boca estava seca e seu corpo muito dolorido. Mas acima de tudo, sua cabeça estava confusa como nunca esteve antes. Ela pediu água.
Nicholas olhava pra ela com nada mais do que amor em seus olhos. Sorriu ao ver que ela enfim tinha despertado, levantou-se da cadeira onde estava sentado e caminhou até ela. Ele ficou na beira da cama e deu um beijo em sua testa. Depois se virou para a pequena mesinha ao lado e encheu um copo com a água de uma jarra. Ela bebeu a água devagar e sentiu um pouco da dor se esvair junto com a sua sede.— Onde... — ela parou ao sentir a garganta arranhar, mas fez força e continuou — Onde eu estou?— Bem-vinda de volta, meu amor. — ele acariciou o rosto machucado dela e deu um beijo doce em sua boca. — Ah, Ellen Muller, se queria me assustar, você conseguiu.Ele sorriu e fez os cantos da boca dela levantarem um pouco também. Os olhos dele estavam vermelhos e inchados como se ele tivesse chorado muito. O que realmente aconteceu.— Onde eu estou? — ela perguntou novamente, segurando firme a mão dele contra seu rosto.— No hospital. Você se lembra do que aconteceu?Ellen balançou a cabeça, confusa em negação. Ela não se lembrava do acidente. Ela não lembrava que quase morreu em uma noite onde tudo poderia ter sido perfeito, mas acabou em tragédia.— Antes de conversarmos, eu vou chamar o médico. — ele se levantou e saiu do quarto por alguns minutos. Quando voltou, trouxe consigo uma enfermeira e o médico que a operou.— Olá, Ellen. Eu sou o Dr. Wood, como se sente? — o médico perguntou enquanto a enfermeira verificava sua pressão.— Bem, eu acho. — ela olhou para Nicholas e ele entendeu que ela o queria perto dela — Apenas o meu corpo que está todo dolorido. O que aconteceu comigo?— Quando a enfermeira terminar de verificar todos os seus sinais vitais então nós poderemos conversar tranquilamente. Tudo bem, Ellen?Ela concordou. Nicholas segurou sua mão durante todo o tempo em que ela estava sendo avaliada e sorriu amavelmente para confortá-la. Depois de toda a verificação, a enfermeira saiu do quarto deixando apenas o médico juntamente com os dois. O médico se preparava para conversar com Ellen, mas Nicholas pediu um minuto a sós com ela. Ele esperou que o médico saísse e então voltou a sentar-se na cama junto à sua amada. Ele voltou a segurar sua mão e abaixou a cabeça por um instante antes de tomar uma longa respiração— Nick, o que foi? — ela perguntou, tentando endireitar-se na cama para ficar mais confortável.— Você sofreu um acidente há uma semana, Ellen. Você estava voltando do aeroporto depois de deixar o Benjamin lá e... aconteceu.— Eu não me lembro disso.— É normal por enquanto. É um dos sintomas de estresse pós-traumático.Ela abaixou a cabeça e quando voltou a levantá-la, ele estava chorando. Silenciosamente. Mas estava chorando.— Nick... — ela tocou seu rosto — Nick amor, não chore.— É tudo culpa minha, Ellen. Eu sou o culpado. Eu não deveria ter deixado você sozinha naquela noite. Eu deveria ter ficado com você.Ela o acalentou por um tempo enquanto ouvia os lamentos dele. Quando ele se calou e voltou apenas a chorar, ela pegou em seu queixo e o ergueu para que Nicholas olhasse em seus olhos.— Não é sua culpa. Não tem como ser sua culpa e eu nunca mais quero ouvir essa besteira, ok?Ele relutou em aceitar suas palavras, mas com a insistência clara no olhar dela, Nicholas sorriu forçadamente e conseguiu concordar, mesmo que por dentro ele ainda se sentisse como o homem que tirou dela algo precioso.— Ellen, eu te amo tanto.Ela tentou se sentar para que seus olhos ficassem na altura dos dele, mas não tinha forças para fazer isso. Ele a ajudou, mas algo estava diferente. Ela sentia o toque de Nicholas em seus braços e parte da cintura, mas não sentia quando o toque era em suas pernas.— Nick... — ela chamou.— Sim?— Eu não estou sentindo minhas pernas. — ela disse com preocupação na voz — Por que eu não estou sentindo minhas pernas?Ele fechou os olhos e mordendo os lábios, confirmou com o seu semblante, o pensamento que a atravessou por um momento.— Nick, o que aconteceu? — ela estava quase chorando. Ele deu um beijo demorado na testa dela, outro na boca e caminhou até a porta onde chamou o médico que aguardava do lado de fora.— Agora, doutor Wood. — ele olhou para a cama onde ela estava com o rosto franzido e confuso — Estamos prontos.Emocionada ao ver o quarto de Lia, Clara começa a chorar! — Arrumamos do nosso jeitinho, mas com muito amor e carinho Clara! — Cida a babá lhe diz ao abrir a gaveta de roupinhas —Aqui estão os sapatinhos e as roupinhas, e ali do outro lado a brinquedoteca. Ao caminhar devagarinho no quarto, Clara acaricia os móveis ao olhar para Walto, apaixonada. — Poderia dar um banho na Lia e cuidar dela por um momento por favor Cida? Vou aproveitar para tomar um banho também. — Claro que sim, fique tranquila. — Onde é nosso quarto amor? — Venha, vou mostrar! — Responde-lhe Walto ao abraçá-la pela cintura. Abraçado, beijando-lhe o pescoço ele a leva até seu quarto luxuoso e caminha em direção a sacada.. — Veja depois os outros quartos, eu particularmente gosto desse aqui, porque... Todas as noites, deitado naquele rede, passava horas pensando em você! E também, proporciona uma visão maravilhosa em dias de céu estrelado e lua cheia. Com um sorriso doce nos lábios, Clara o beija apai
Enquanto Walto dirige até a entrada principal da mansão, seguem conversando...— Às vezes a gente não precisa de nada, apenas de compreensão, um colo, um ombro amigo... Saber que temos alguém para nos ouvir... Muita das vezes, a pessoa não precisa dizer absolutamente nada, não precisa fazer algo, precisa somente estar lá, ficar lá, paciente, escutando, nos deixando desabafar, e colocarmos tudo para fora sem nos sentenciar, ou julgar. Em certos momentos, não precisamos de muita coisa, apenas de alguém que... Nos dê uma demonstração de carinho, um sinal de afeto... Nem sempre queremos palavras ou promessas... Às vezes as palavras são necessárias, e às vezes insuficientes... Às vezes são incapazes de descrever ou consolar o que estamos sentindo em certos momentos. Precisamos apenas uma demonstração de carinho, um gesto, uma pequena atitude, e acredite, tudo isso tem a capacidade de expressar, de acalmar e consolar... Não é preciso falar... Uma atitude, um gesto, valem mais que mil palav
Após o almoço, seguem diretamente para a casa de Walto, localizada no Jardim Ibirapuera. Enquanto Walto dirige pelo jardim da mansão, Clara observa a variedade de espécies de flores e plantas.— Meu Deus amor... Esse lugar é lindo demais! — Lhe diz admirada. — Como eu queria o Sr. Walter cuidando desse jardim!— Por um acaso seria aquele senhor ali? — Com um sorriso no rosto, Walto acena com a cabeça em direção a Sr. Walter empurrando o carrinho de jardinagem com alguns botões de rosas dentro.— Para o carro amor! — Pede-lhe ao deixar algumas lágrimas rolarem.Ao abrir a porta do carro, Clara corre em sua direção, o ao abraçá-lo forte, lhe diz:— Sr. Walter! Que alegria... Confesso que estava morrendo de saudades do Senhor!— Olá Senhora Clara! Estava esperando por você! — Ela a cumprimenta com seu jeitinho simples ao entregar-lhe os botões de rosa, um deles é colocado atrás de sua orelha!— Vou ficar com ciúmes hein! — Grita Walto ao descer do carro com Lia no colo.— Veja esse jardi
— Boba! Os meus olhos são exclusivamente seus! Namorado? — Ele a questiona ao se virar para trás. —Namorido! — Responde Clara ao acariciar-lhe o nariz. — As novinhas não olhavam para o velhote não? — Indaga Walto ao soltar uma pequena gargalhada. — Não! Ele é que olhava para todas! Não podia ver uma bunda na frente, sempre dava uma disfarçadinha para olhar. Durante o trajeto, seguem conversando, e ao chegarem no albergue, Walto recebe a notícia de que Dona Josinete falecera há uma semana. A triste notícia faz com que Clara deixe uma lágrima rolar. — Ela descansou né amor? — Pois é... Até parece que esperava por alguém que cuidasse da Lia! — Sim, no dia em que entregou-me a Lia, disse que precisava descansar. Que Deus a receba em um bom lugar! Amor, acha mesmo que tem necessidade de irmos até Guarulhos? Há tantos shoppings por aqui... —Realm
— Mais do ninguém, o meu desejo seria que você acabasse com a vida do Louis, mas, uma das leis que reagem o universo criado pelo próprio Deus é que tudo volta para nós mesmos! No calor do momento, na força do ódio, o nosso desejo é desejar o mal, e vingarmos daqueles que nos prejudicaram algum dia... Mas quando alimentamos a nossa alma com sentimentos bons, passamos a ter a consciência de que cabe somente a Deus julgar a cada um conforme seus atos. — Clara lhe diz ao se aproximar com Lia nos braços. — Não percebe que ele irá se destruir sozinho? Walto a encara com o mesmo olhar, frio. — Essa mulher que está com ele, irá levá-lo a ruína em pouco tempo! Ela pouco se importou em nos ver conversando... Foram várias as vezes que os vi no shopping, ela entrava em todas as lojas... Está na cara que ela só quer seu dinheiro. E quando ela conseguir tirar-lhe tudo, irá deixá-lo também... Escreve o que estou falando! — Quanto a isso não tenho dúvida
— Onde estamos? — Pergunta Clara ao olhar para os lados, preocupada.Ao pegar o controle remoto nas mãos, Walto aciona um dos botões, e então os vidros insufilmados, cercam o ambiente. — A cobertura, faz parte do apartamento! Fique tranquila! Ninguém virá ou nos verá aqui. — Amor a Lia está sozinha! — Não vamos demorar... Prometo gozar bem rapidinho! — Enche-lhe o pescoço de beijinhos. — O celular está aqui, relaxa e curta esse momento comigo... Aos beijos apaixonados, ele a ama loucamente, dentro do ofurô. Ao colocá-la deitada na borda, abre-lhe bem as pernas, se posiciona em cima e investe suas estocadas firmes e forte até o final.— Quero que se toque Clara! Quero vê-la se masturbar para mim! — Pede-lhe Walto ao se retirar e abrir sua intimidade com os dedos. Ao levar a mão direita até sua intimidade, Clara massageia seu ponto G olhando-o nos olhos. — Agora quero que introd
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