Enfrentando a inimiga

Ângela Souza

Tudo está tão calmo e não sinto dor. Sinto uma sensação de paz tão grande.

Meus olhos se abriram, mas o arrependimento veio logo depois. Uma forte claridade maltrata minha retina, voltei a fechá-los de imediato. Instante depois, abri novamente meus olhos tentando me adaptar àquela luz e quando passei o olhar em volta do ambiente, às primeiras lembranças que vieram na minha memória foram as dos meus pais confrontando César. Involuntariamente as lágrimas começaram a descer pelo meu rosto, assim como o medo tomou conta do meu corpo inteiro.

"César!"

Quando tentei me mexer, ouvi o barulho da porta sendo aberta e o par, de olhos azuis, ficaram focados nos meus. Havia uma expressão de preocupação em seu rosto e sem demora, ele avançou em minha direção, impedindo que eu me levantasse.

— Fique quieta, anjo — disse e segurou uma de minhas mãos.

— Eu pensei que haviam me afastado de você.

— Você nunca mais vai ficar longe do seu homem — falou beijando a minha mão, forcei a
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