-É tarde", murmurou ele com ligeireza. Você deve ir.
-Por que? -Carlo a virou para prendê-la entre o gradeamento e seu corpo, deixando-a imóvel e à mercê de seu desejo. Você me disse que não iríamos dormir cedo como a Cinderela. Nós temos um acordo, lembra-se? Pois hoje à noite você é meu.
-E a noite acabou", ela respondeu sem convicção, como se tivesse dificuldade em admitir que desejava que tivesse sido mais longa.
-Não, a noite ainda não acabou; e eu tenho toda a intenção de observar este amanhecer com vocês.
-Carlo...
Qualquer protesto foi silenciado com um beijo. Carlo explorou sua boca com um desejo que fazia sua pele arder, ele se encheu do gosto dela, com a peculiaridade daqueles lábios rosados e voluptuosos, ela era Aitana, Aitana com o sabor da fruta e do vinho e mulher. Ele a arrastou para a sala e fechou as amplas janelas atrás dele.
-Não...
-Shshshshsh... Se você vai falar, que seja apenas para dizer a verdade.
E a verdade entre eles era irrefutável, muito antes da paixão