Capítulo 186. você nunca poderá se livrar de mim
Diego entrou no carro, quando Marco começou a dirigir, ele olhou a carta com medo, seu irmão por milissegundos virou os olhos para ele.
— Você está com medo de abrir essa carta? Eu não pensei que você fosse um covarde, Diego", perguntou Marco com um leve sorriso de zombaria. Se você o leu em voz alta, eu também quero ouvir.
—Por que você é tão fofoqueiro? Não se intrometa!
—É que se eu me intrometesse em meus próprios assuntos, sua vida seria uma confusão, você é tão explosiva e teimosa.
—Cale—se agora, vou ler minha carta!
"Caro Diego,
A razão para escrever—lhe esta carta é poder explicar nestas cartas o que não posso ou tenho dificuldade em dizer—lhe com palavras verbais. Infelizmente, acostumei—me a isso, a não falar por medo, a ficar na ponta dos pés para não ser ouvido e não incomodar meu pai, a suportar minha dor, minha angústia e meus medos, a não levantar minha voz por medo de ser silenciado.
Sempre tentei agradar meu pai, não para provocá—lo, não para rir, não para brincar, n