Lua
Assim que saímos do carro, vovó enlaça seu braço ao meu e caminhamos juntas em direção à entrada. A única coisa que consigo pensar é como vou encarar Calebe, Nate, Noah e Dominic sem deixar transparecer tudo o que houve na noite anterior e sem deixar a ira de meu pai vir sobre mim novamente. Quando estamos quase chegando à entrada, Abuelita me puxa de canto e fala em meu ouvido:
— Querida, sinto muito pelo que houve mais cedo, mas, por favor, não chegue perto desses meninos, principalmente hoje. Não vamos arrumar mais confusão com seu pai.
Balanço a cabeça positivamente e entramos juntas, com os braços entrelaçados. Queria responder a Abuelita o quanto o filho dela é desprezível, mas, por sua avançada idade e tudo o que minha mãe passou ao longo dos anos, ela é mais o próximo que tenho de amor materno, então não quero que ela se aborreça com seu único filho. Logo, quando entramos pela sala principal, sinto minhas costas queimarem. Quando olho levem