138 Entre tantas maçãs podres.
Cap. 138 Entre tantas maçãs podres
Mãe e filho agora estavam frente a frente. Seu olhar fixo ao dela trazia as variadas lembranças desde a sua infância; Ailda estava sempre lá.
— Você foi um dos motivos de eu não me sentir sozinho desde que era uma criança, sempre brincou comigo e era o meu porto seguro. — confessou, enquanto ela não conseguia conter as lágrimas. Ele se aproximava pausadamente, em seguida, abrindo os braços para abraçá-la. Ailda nem teve forças para retribuir, enquanto soluçava. — Como mãe... — suspirando, abraçando-a calorosamente após meses sem nem mesmo se comunicar direito.
Após se acalmarem, ela finalmente estava pronta para contar a verdade a ele.
— Eu não sei como vou contar a você a verdade sobre a mãe de vocês. — murmurou, insegura.
— Meus irmãos sabem que você é a minha mãe? Você também é a mãe deles?
— Não, eu fui alugada apenas para ser a sua mãe. — explicou, fazendo-o erguer as sobrancelhas.
— Alugada?
— O pai de vocês, parece que ele tem alguma condição