POV Isolde
Assim que o diretor do hospital me ligou, informando que a mulher que eu vinha buscando havia dado entrada, corri no mesmo instante, abandonando a bruxa nua em minha cama de hotel. Ela havia me dito que tinha Linnea presa em um local seguro, onde ninguém poderia encontrá-la. Ao que parecia, além de não ter herdado o dom da magia de suas falecidas irmãs, a mulher era uma mentirosa sem um pingo de vergonha na cara.
Dei instruções claras de que ninguém poderia chegar até ela antes de mim e corri, costurando pelo trânsito caótico de São Francisco até o ST. Mary. Henrique, um dos médicos patrocinados por meu pai com uma bolsa de estudos, me levou pessoalmente até o quarto onde Linnea estava.
― Claramente ela está traumatizada, assustada com qualquer um que tente se aproximar. Não tivemos tempo para examiná-la devidamente, mas parece ter algo de errado com seus olhos. ― Parei de andar e olhei para o médico, que se surpreendeu com a minha reação.
― Como assim? ― Questionei, lembra