CAPÍTULO 53
Theodoro Almeida
Saí daquele hospital com tanta raiva daquela mulher, fui para casa saber como estava a Val, minha cabeça está a mil, só de pensar que aquela desclassificada pudesse ter feito algum mal a ela.
— Ela está aqui? Está bem, Ane? — perguntei assim que cheguei no portão de casa.
— Théo, eu não quis deixar a Valéria sozinha, eu cheguei na hora que a Carla estava esquentando uma faca no fogo, pra queimar o rosto da Val, e ela conseguiu ainda dar umas bengaladas nela, mas não tem como saber pra onde ela foi, a direção, nem nada. Se eu não tivesse chegado naquele momento, poderia, sim, ter acontecido alguma coisa.
— QUE MERDA! QUAL É DAQUELA MULHER?
— PORQUE PAGOU UMA PROSTITUTA, SENDO CASADO, THÉO? DEIXOU A VALÉRIA SOZINHA, ONTEM?
— EU SÓ PAGUEI UMA DELAS PRA CUIDAR DAQUELA PUTA, NADA MAIS! DESCULPA AS PALAVRAS, MAS ESTOU SATURADO COM A AUDÁCIA DAQUELA MULHER, ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM!
— Se acalme, tá? Eu também acho que não deveria