Taylor Jones estava sentado em sua poltrona favorita, no escritório amplo e luxuoso da mansão. A penumbra da sala era quebrada apenas pelo brilho suave do abajur, iluminando a expressão grave em seu rosto. Naquele momento, enquanto os ecos de risadas distantes da casa chegavam a seus ouvidos, ele não conseguia ignorar as lembranças que vinham à tona com força avassaladora.
As mensagens anônimas. Elas eram o começo de tudo.
Taylor recordava-se com clareza do dia em que recebeu a primeira mensagem. Era um envelope simples, sem remetente, entregue diretamente à sua mesa no escritório da empresa da família. Dentro, apenas uma folha de papel com palavras que o fizeram gelar:
"Você acha que Bridget é sua filha? Talvez seja hora de investigar mais a fundo."
Ele havia amassado o papel na hora, jogando-o no lixo como se quisesse se livrar da insinuação maliciosa. Mas a dúvida plantada naquela frase cresceu como uma erva daninha em sua mente. Quem enviaria uma mensagem como aquela? E por quê?
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