Bridget estava sentada na varanda da Mansão Tulipa Azul, abraçando uma xícara de chá entre as mãos. O dia estava lindo, mas dentro dela, uma tempestade de emoções se formava.
Camila e Vitória estavam sentadas ao seu lado, trocando olhares cúmplices. Elas sabiam que algo estava prestes a acontecer, mas nenhuma queria quebrar o momento.
Até que o barulho de um carro parando no portão fez Bridget levantar os olhos.
Seus dedos apertaram a xícara com mais força.
— Acho que chegou a hora… — Vitória murmurou, tocando levemente o braço da amiga.
Bridget se levantou devagar, sua respiração descompassada. Ela sentia o coração martelando no peito.
A porta do carro se abriu, e um par de sapatos femininos desceu. Primeiro, ela viu as mãos trêmulas. Depois, o rosto…
O rosto de sua mãe.
Melinda.
Bridget sentiu as pernas vacilarem, como se o chão sob seus pés tivesse sumido por um instante. Ela piscou algumas vezes, tentando se certificar de que não estava sonhando.
Melinda estava ali. De verdade.
Os