O sol nasceu tímido sobre o chalé, filtrando sua luz suave pelas frestas das janelas de madeira. O aroma de café fresco e pão assado preenchia o ambiente enquanto os casais começavam a despertar.
Na cozinha, Bridget preparava ovos mexidos e torradas, seus gestos mecânicos contrastando com os pensamentos inquietos que rodopiavam em sua mente. Maxwell, de camiseta escura e cabelo bagunçado, entrou com passos leves e se aproximou dela com um sorriso gentil.
— Dormiu bem? — perguntou, servindo-se de café.
— Mais ou menos. — respondeu ela, mordendo o canto do lábio. — Não consigo tirar algumas coisas da cabeça.
— Sobre o que Callie disse? — ele indagou.
Bridget balançou a cabeça.
— Não... é só um pressentimento mesmo. Algo me diz que Laura ainda está jogando pesado.
Maxwell encostou-se encostou ao balcão, observando-a com atenção renovada.
— Eu já consegui um rastreador discreto. Pequeno o suficiente para encaixar na tampa de um dos frascos. Se ela mexer neles de novo, vamos saber.
Bridget