Bridget segurou o olhar de Andrew por alguns segundos. Viu o pedido mudo nos olhos dele, mas também sentiu a dor pulsando em seu próprio peito, ainda fresca demais para ser ignorada.
Respirando fundo, ela falou com calma:
— Não agora, Andrew. — Sua voz soou firme, mas sem agressividade. — Eu prometo que... quando eu voltar para a mansão, a gente conversa.
Andrew pareceu querer insistir, mas Bridget desviou o olhar, encerrando ali qualquer argumento. Maxwell ficou ao lado dela, imóvel como uma muralha silenciosa.
Andrew soltou um suspiro pesado, passando as mãos pelo rosto antes de recuar.
— Tudo bem — disse ele, a voz baixa e amarga. — Eu vou esperar.
Então ele se virou e foi embora, cada passo ecoando na alma de Bridget.
Maxwell fechou a porta sem dizer nada e, por alguns instantes, eles ficaram em silêncio, apenas respirando o ar carregado.
Bridget se recompôs rapidamente.
— Preciso focar no meu dia — murmurou, mais para si mesma.
Maxwell sorriu de leve, apoiando a mão nas costas de