Rosalie ficou paralisada, olhando para o homem desconhecido.
Lentamente ele saía das sombras da arvore, e a olhou nos olhos.
Ele era alto, com um rosto um pouco quadrado, sobrancelhas espessas, nariz aquilino e seus olhos eram de um tom de verde profundo, e seus cabelos acobreados.
O homem possuía ombros largos, e mãos grandes, ela notou. Por um instante ela temeu estar ali tão próxima dele e sozinha, principalmente por causa da maneira intensa e estranha que o homem a encarava.
Ela se viu presa naquele olhar intenso, e não presa como ficava com Duncan, mas presa como se estivesse encurralada.
Ninguém a olhava de maneira tão quente assim.
Ela finalmente encontrou sua voz e o questionou:
— Quem é o senhor e o que faz aqui?
O homem se aproximou, e quando deu alguns passos em sua direção Rosalie de modo involuntário se viu recuando.
O homem levantou as mãos, em sinal claro de que não pretendia lhe fazer mal.
— Não tem nada a temer de mim, senhora Valois.
Sua voz era grave, contudo, seu m