Elena Winsly Quimby
Quando a luz finalmente desapareceu dos meus olhos, meu corpo ficou tão leve que parecia prestes a desmoronar.
A sensação de ser tomada pela presença da deusa era algo impossível de descrever. Era como ser puxada por uma correnteza de energia pura, incapaz de resistir, enquanto cada parte de mim deixava de ser minha.
E agora, com a força dela indo embora, o vazio que ficou era quase insuportável.
Minhas pernas fraquejaram e, antes que eu pudesse ir ao chão, senti braços firmes me segurarem.
— Ei, cuidado! — a voz de Davian cortou o silêncio.
Eu me apoiei nele sem resistência, minha respiração pesada enquanto tentava encontrar algum equilíbrio.
— Obrigada por não me deixar cair de cara no chão — murmurei, tentando dar um tom leve à situação.
— Não precisa agradecer — ele respondeu, com aquele tom prático de sempre. — Só fiz o mínimo.
Antes que eu pudesse protestar, ele me guiou até uma cadeira próxima e me ajudou a sentar.
Ao encostar minhas costas na cadeira, puxei