Soraya
A casa de Diogo Valadares era enorme, mais bonita do que eu poderia imaginar. O exterior parecia uma casa comum, ao entrar, a claridade causada pela iluminação e as paredes brancas causaram um impacto grandioso. Cada detalhe foi pensado por um arquiteto, imagino. Alguns segmentos em ouro mostravam o bom gosto do advogado.
Após ouvir o que Sebástian falou, compreendi que o meu ciclo com ele e com aquela fazenda havia terminado. Aceitei a proposta de Diogo para morar com ele, e aqui estou.
— Eu reintero o que eu disse, não quero passar mais do que três noites no mesmo teto que você.
— Ai. Isso doeu. Do jeito que você fala, parece que eu vou fazer algo de errado. - ergo uma sobrancelha. — Fique tranquila, querida, eu não mordo. Você pode passar quantas noites quiser, é minha convidada. Não farei nada que você não quiser.
— Esse é o perigo.
— O que disse?
Balancei a cabeça.
— Quero saber onde eu posso descansar. Confesso que ultimamente isso é o que eu menos tenho feito. Eu só quero