conseguiu escapar.
O mundo parecia em câmera lenta enquanto eu segurava Erica nos meus braços, seu corpo frágil e machucado.
Eu sentia meu coração apertado ao ver suas mãos ensanguentadas, faltando algumas unhas, e o rosto marcado por cortes e hematomas. Uma onda de desespero tomou conta de mim ao perceber a febre que a consumia.
一 Murilo, precisamos levá-la a ambulância lá fora. - Pedro me tirou do transe.
Sem pensar duas vezes, carreguei Erica até o veículo e a coloquei com cuidado na maca, onde os médicos e enfermeiros começaram a avaliá-la com urgência.
Enquanto os profissionais se movimentavam ao redor dela, administrando cuidados e medicações, eu me sentei em um canto da ambulância, observando com angústia cada procedimento.
As lágrimas borbulhavam em meus olhos, a preocupação e o medo por Erica consumindo cada fibra do meu ser.
一 M…murilo… - Foi então que ouvi sua voz fraca, sussurrando meu nome.
Um misto de alívio e dor inundou meu peito, e pela primeira vez em muito tempo, deixei as lágrima