Aurora Fontana
Meu corpo arrepiou. Minhas orbes quase se fecharam e eu suspirei baixo. Apertei os braços gostosos que estavam abaixo das minhas mãos.
Eu não aguentei. Minha mão foi direto para a nuca do homem em que eu estava grudada. O puxei para mim e o beijei. O ósculo não estava lento ou calmo. Era urgente. A língua dele invadiu minha boca. Parecia me devorar. Suas mãos apertaram minha cintura com força e, se ele não estivesse me segurando, eu cairia no chão. Meus dedos apertaram os cabelos escuros e os puxaram. Eu queria mais. Queria tudo. A música sumiu dos meus ouvidos. O calor cresceu. O gosto dele misturado ao álcool era delicioso. O beijo acabou quando o ar sumiu dos nossos pulmões. Os lábios do moreno grudaram na minha mandíbula, deixando beijinhos por ali. Sua barba roçava na minha pele, me deixando mole. Os selinhos desceram para o meu pescoço; um arrepio violento se apossou do meu corpo. Meus dentes cravaram no meu lábio inferior, impedindo um gemido manhoso de escapar da minha garganta. Meu corpo se esfregou no dele involuntariamente. Queria mais contato, sentir a pele quente dele na minha. — Você tem noção do que está me causando? — sua voz saiu rouca e sussurrada contra minha pele. — Tenho. — Não hesitei e o puxei para olhar em seus olhos. O riso escapou baixo dos lábios rosados e seus olhos brilharam com malícia. Uma de suas mãos subiu pelas minhas costas, meu cabelo foi agarrado de maneira bruta e eu gemi baixinho, sem conseguir controlar. O calor aumentou, sua boca encontrou a minha em um beijo ainda mais faminto. Nós nos devorávamos. Não importava mais ninguém. O resto do mundo parecia não existir. Eu não queria me afastar. Mas foi inevitável. O homem que eu ainda não sabia o nome me arrastou pela mão. Eu não perguntei onde iríamos. Eu o queria. Queria tanto que senti minha calcinha molhada. Nós subimos por uma escada que eu não havia visto antes. O segurança sequer questionou, apenas abriu o espaço. Ele me conduziu até uma sala que abriu com a digital. A surpresa foi grande. Era uma sala grande, bastante espaçosa e com um sofá grande próximo a uma parede. Tinha um frigobar e uma pequena mesa. Não prestei atenção no ambiente. O moreno fechou a porta atrás de nós. Não tive tempo de falar nada, fui prensada na parede, nossos corpos se colaram. Nossas respirações se mesclavam. — Se quiser parar, seu momento é agora. — A voz saiu mais grave que antes. — Se eu quisesse, não teria nem começado isso, senhor mistério! — Minha voz saiu sussurrada. Um sorriso de canto surgiu em seu rosto. Parecia que minha fala o tinha atingido profundamente, atiçando um lado selvagem. As mãos grandes deslizaram pelo meu corpo até chegarem nas minhas coxas e, rapidamente, ele me ergueu. Minhas pernas se enrolaram na cintura dele e meu vestido se embolou no meu quadril. Meu corpo reagiu como se esperasse por isso a vida inteira. O moreno me pressionou mais na parede e atacou meu pescoço, marcando a pele que antes estava limpa. A barba me arranhava, os beijos quentes me arrepiavam e o calor dele encharcou a calcinha. A respiração que escapava de mim era irregular. — Você tem gosto de pecado — ele murmurou contra minha pele e eu estremeci — um que eu vou amar cometer. Um gemido escapou da minha boca. Mordi o ombro dele. Minha mão desceu pelo abdômen vestido até a fivela do cinto. Meus dedos tremeram, mas não recuei, desafivelei com rapidez e o escutei respirar pesado contra mim. Fui levada para o sofá. Me deitou e tirou a camisa devagar, me olhando de forma predatória. O corpo bronzeado e musculoso foi revelado. A linha do quadril marcava por um caminho que eu queria percorrer com a língua. Engoli em seco em puro desejo. — Ainda quer continuar? — Ele se abaixou e beijou meu joelho e depois a parte interna da coxa, subiu devagar, me torturando. — Se você parar agora, eu vou gritar! — Ameacei rouca. O riso escapou dos lábios dele. E ele subiu para beijar minha boca. Minha mão agarrou suas costas, arranhando com gosto. Minhas pernas se grudaram no quadril e eu o puxei para ficar mais grudado em mim. Seus braços seguravam o peso de seu corpo.Seu nariz roçou na minha pele. Seus dentes morderam minha pele quente. Me esfreguei contra ele e gemi baixo.
— Você é perigosa — sua voz rouca soou quase descontrolada. Eu ri. — Você não tem noção do quanto! — Minha voz saiu baixa e desejosa. Puxei seus cabelos e a outra mão viajou pelas costas, sentindo os músculos se moverem. O homem em cima de mim rosnou. Sua boca tomou a minha de forma brutal. O gosto de ferro tomou nossas bocas e, mais uma vez, eu gemi. Minha língua era sugada e meus lábios, mordidos. Meu clitóris latejava e, se eu não gozasse nos próximos minutos, iria explodir. Seus beijos foram, mais uma vez, para o meu pescoço, mas, dessa vez, não demoraram para descerem para o meu colo exposto. Meu vestido foi arrancado do meu corpo. Meus seios intumescidos apontavam para cima, implorando por atenção. Seus olhos escureceram e então os tomou na boca quente. Um depois do outro. Chupava, mordiscava e sugava com força. Meus gemidos não eram mais segurados. Arqueei o corpo, enfiei os dedos nos cabelos escuros e tentei descer a outra para o meio das minhas pernas. — Deixe essa mão quieta! — A voz grave soou dominadora. Sua mão agarrou a minha e a deixou acima da minha cabeça. — Hoje, só eu toco no seu corpo. O arrepio tomou conta do meu corpo. Minha calcinha molhou ainda mais e meu corpo amoleceu. A boca desceu lambendo minha barriga. O nariz roçou na calcinha rendada, sentindo meu cheiro. Ele grunhiu. Parecendo não aguentar mais, ele rasgou minha calcinha. A língua percorreu da minha entrada até o clitóris pulsante, sentindo meu gosto, e o mordeu de leve. O gemido soou alto. Ergui o quadril querendo mais. Querendo tudo. A língua habilidosa alternava entre lambidas e sucção. Parecia beijar minha boca. Seus dentes raspavam no meu clitóris. Seus dedos me abriram mais. Meus gemidos escapavam altos. Eu tremia contra ele e tentava me esfregar. Fui segurada contra o sofá. Sua boca me devorou. Eu arrepiava, meus olhos se reviravam e o orgasmo começou a se formar no meu ventre. — Goza pra mim — ele sussurrou contra minha boceta molhada — encharca minha boca, quero sentir você gozando na minha boca. Meu corpo tremeu. O prazer tomou meu corpo. Minhas mãos grudaram nos cabelos e o esfreguei contra mim. Tremia, pulsava e gozava como nunca tinha gozado. Ele não parou. Lambia e sugava, prolongando o meu orgasmo. — Eu não aguento mais — sussurrei. — Claro que aguenta. Ele voltou pra perto de mim. Tomou minha boca, me fazendo provar o meu gosto. Minhas pernas tremiam, meu corpo estava mole. O moreno se encaixou entre minhas pernas. Se esfregou de leve em mim. Gemi entre o beijo. Suas mãos agarraram minhas coxas, apertando com vontade. Empurrei a calça que eu já tinha aberto. Minha mão correu para dentro da cueca. Quente, duro, pesado e pulsante. Minha boca encheu d’água. Envolvi o pau grosso completamente e ele soltou um rosnado rouco. Os quadris estocaram minha mão com força e eu o apertei. Masturbei-o devagar. Os gemidos soavam em meus ouvidos. A respiração pesada batia em meu pescoço. — Vou ficar maluco — murmurou. — Eu preciso comer essa boceta gostosa. Agora. Minha boceta contraiu. — E por que você ainda não comeu? — desafiei. O olhar dele parecia ter fogo. Ele sorriu. Sua mão desceu na minha bunda com força. Gemi surpresa. Fui virada. Minha bochecha grudou no couro gelado. Minhas pernas foram apertadas. Seus dedos espalharam a lubrificação por toda a boceta pulsante e também pelo meu cu. — Tá implorando por mim. — Enfiou os dedos na minha boceta — completamente molhada pra mim. Rebolei para ele. Outro tapa foi dado em mim. Esfregou o pau duro contra mim. Arfei alto e mordi meus lábios. Me inclinei, querendo dentro de mim. Ele agarrou minha cintura com força. Seus dedos marcaram minha pele. Em um movimento firme, ele me penetrou. O gemido alto me apossou. Me senti completamente preenchida. Ele se movimentou devagar, mas com firmeza. Era profundo. E tocava pontos que eu não sabia que eram possíveis de serem alcançados. Meu corpo curvou. Minhas unhas arranharam o couro. Rebolei com vontade contra ele. Os barulhos das nossas peles se tocando ecoavam na sala junto com nossos gemidos. A mão grande puxou meus cabelos, me inclinando contra ele. Gritei quando ele foi ainda mais fundo. A outra mão foi até meu clitóris inchado, esfregando em círculos. — Você vai gozar no meu pau? — Sua voz sussurrada no meu ouvido me fez tremer e o apertar — Porra, tá me apertando tanto. Gemeu gostoso contra mim. Não consegui responder. Minha cabeça quase se abaixou, mas ele a ergueu de volta, me puxando pelo cabelo. — Não vai me responder? — Ele me provocou, virando um pouco minha cabeça para ele. Gemi alto. Meus lábios ficaram entreabertos, minhas pernas tremelicaram e minha respiração falhou. Os olhos marejaram de prazer. Sua mão soltou meu cabelo e veio para o meu pescoço. Sua boca grudou na minha orelha. — Goza pra mim, gostosa. Lambuza meu pau inteiro. Meu corpo obedeceu ao comando e eu gozei. Forte e esguichando. O prazer me arrebatou. Tudo tremia e arrepiava. Ele ainda metia devagar, prolongando meu orgasmo novamente. Ele me soltou. Ainda estava duro. Pingava com meu gozo. Grande, veiado e pulsante. Me virei para ele e o abocanhei. Chupei com gosto e o que não cabia na minha boca, massageava com a mão. Ele gemeu e tombou a cabeça para trás. A cada movimento da minha língua, seu pau pulsava nos meus lábios. Mantive um ritmo rápido. A glande tocava na minha garganta. Fixei meus olhos nele. Queria gravar aquele rosto bonito e misterioso. Sua mão veio para o meu cabelo, guiando meus movimentos. Relaxei minha garganta, deixando que ele me usasse do jeito que queria. Suas mãos me apertaram mais forte. Lágrimas se juntaram nos meus olhos. Os músculos retesaram, as veias engrossaram e ele gozou na minha boca. Engoli com gosto.Passei a língua nos lábios, saboreando seu gosto. Nossos olhos se mantiveram presos. Selvagem e ofegante.
Ele me puxou para sentar em seu colo. Nossos peitos subiam e desciam rapidamente. Pequenos beijos foram deixados na minha clavícula, as mãos acariciavam minhas costas devagar. Encostei minha cabeça no ombro dele.— Ainda não sei seu nome — falou, enquanto me fazia um carinho gostoso que começava a me dar sono.
— Aurora — sussurrei, cansada. — Aurora… — saboreou meu nome. — E você, ainda vai continuar sendo o senhor mistério? — arqueei minha sobrancelha. — Salvatore.O nome soou na minha cabeça. Era intenso.
— Combina com você — murmurei, desenhando círculos no abdômen malhado.Ele riu baixinho. Ficamos em um silêncio gostoso. O carinho lento me fez bocejar. Meus olhos piscaram demoradamente.
— Como você veio? — Tô de carro — respondi entre um bocejo. — Sozinha? — perguntou.E só aí eu me lembrei de Chiara.
— Não, com uma amiga! — respondi, e procurei por minha bolsa com os olhos. Quando a achei, levantei para buscá-la rapidamente, voltando para o colo aconchegante. — Chiara vai me matar.Destravei o celular sob o olhar analítico de Salvatore.
— Algum problema? — perguntou.Tinham algumas mensagens, ligações e um áudio. Abri o áudio e abaixei um pouco o som.
"Onde você tá? Me responde, pelo amor de Deus!"
— Eu devia ter avisado — falei baixinho.Salvatore riu.
— Avisa agora. Fala que foi sequestrada por um misterioso gostosão.
Revirei os olhos e ri.
— E que ama manter segredos — mordi de leve o ombro dele enquanto respondia Chiara.Ele gemeu baixo.
— Se continuar desse jeito, não vamos sair daqui hoje.Bocejei de novo, e ele me fez um cafuné leve.
— Vamos lá, loira — me deu um tapinha leve na coxa — vai se vestir pra eu te devolver para sua amiga.Trocamos um olhar silencioso e sorrimos. Levantamos devagar e nos vestimos. Ajeitei meu vestido e peguei meus saltos. Quando me virei, ele já estava pronto. Os cabelos bagunçados e os lábios avermelhados o deixavam ainda mais atraente.
— Pronta? — perguntou, e eu assenti.
Saímos com ele me guiando. Passamos por uma outra passagem até chegar no estacionamento.
Salvatore me deixou no meu carro. Nos despedimos com um beijo lento.Infelizmente, aquilo era o fim. Nós não trocamos números de telefone ou qualquer tipo de contato.
— Se cuida, Aurora. — Você também, Salvatore.