Luma
— Eu acho que ele está gostando de você — comenta Camila, sentada ao meu lado à mesa do café da manhã.
Meus dedos passam pelas pétalas da rosa vermelha que ele me deu. Coloquei-a no vaso com água sobre a larga mesa, entre as outras flores. Não a levaria para o meu quarto, onde o meu filho a veria e com certeza me questionaria sobre ela.
— Não, Camila, ele ama a Luma.
Ela balança a cabeça e sorri.
— Mas a Luma é você, sua boba.
— Mas ele não sabe. Eu só sou uma mulher da vida que lembra muito a mulher que ele amou.
Repentinamente perco a fome e sinto vontade de me levantar da mesa.
— Me dê licença.
— Nunca foi de se abalar por homem nenhum, Luma, vai deixar isso acontecer agora? — Janaína fala. Penso em suas palavras, ela tem razão.
— Não, eu não vou. Mas preciso ir ver algumas coisas sobre a festa do Kayo.
Subo as escadas em direção ao meu quarto. Meu filho a esta hora está na escola. Tenho ido buscá-lo e de lá vamos resolver as coisas de sua festinha de aniversário, mas hoje est