— Graças a Deus! — Agradeço, dou a partida e saio disparada com a caminhonete.
Saí com o carro bem no momento que Rafael iria me alcançar.
— Vagabunda, desgraçada, quando colocar a mão em você, vai se arrepender do que fez.
Vejo que estava em uma fazenda, uma muito bonita e gigantesca. Não a reconheço. Continuo acelerando a caminhonete, mas o caminho termina em uma porteira fechada. Sou obrigada a descer e ir até lá abrir. Meus dedos se atrapalham com o ferrolho, mas eu preciso arrastá-lo para me livrar daquele lugar. O ferro é pesado, mas consigo abrir o portão de madeira.
Entro no carro e acelero, deixando a fazenda para trás.
Ainda não posso comemorar. É cedo demais.
A estrada de terra levanta poeira e à medida que vou percorrendo o lugar, começo a reconhecê-lo. Estou na cidadezinha do interior onde nasci? Não posso acreditar que Rafael me trouxe para cá.
Ele me escondeu bem debaixo do nariz de todo mundo e nem vieram aqui investigar. Balanço a cabeça, incrédula. Mas não posso perd