Melhor amiga, confidente e conselheira.

Enquanto caminhavamos até os rapazes, eu decidi contar para a Elisa sobre a ligação estranha que eu acabei ouvindo em minha casa.

Afinal ela era minha melhor amiga, e a segunda pessoa que me dava bons conselhos, depois da minha mãe, é claro.

- Lisa?

- Fala!!

- O que você acharia, se eu te dissesse que minha mãe mentiu para mim sobre o meu pai, por praticamente 18 anos?

Ela parou de caminhar na hora e ficou na minha frente, me olhando espantada e confusa ao mesmo tempo.

- Mentiu? Sobre o que, exatamente? - olhou-me atentamente.

- Que na realidade meu pai não morreu em um acidente de carro pouco antes de eu nascer, como ela havia me dito. Na verdade ele está *Vivinho da Silva*.

Comecei a passar a mão na minha nuca, tentando aliviar um pouco a tensão.

- Nãooo.. isso é uma pegadinha sua, não é? - riu sarcasticamente - Porque sua mãe jamais faria isso com você, Ale.

- Antes fosse, Lisa, mas não é. - disse seriamente.

- Mas quando e como você descobriu isso?

- Hoje, durante a faxina lá de casa. - suspirei fundo - Eu acabei ouvindo uma conversa dela ao telefone com um tal de Matteo. E pelo jeito das respostas dela, ele devia estar furioso, cobrando a ela por ter me escondido dele. Algo que eu o entendo bem.

- Será que isso é mesmo verdade, Ale? Será que você não escutou errado e está se precipitando em seu julgamento a sua mãe?

- Não, eu não creio que eu tenha ouvido errado, Lisa. Eu prestei muita a atenção em cada palavra que ela disse.

- Mas se você tinha tanta certeza que ela estava mesmo falando supostamente com o seu 'pai', porque você não aproveitou o momento para confrontá-la? Para questiona- lá sobre o motivo dela ter escondido de você que ele estava vivo? Questioná-la do porque ela manteve você longe dele por todo esse tempo, sem nem mesmo perguntar se era mesmo isso que você queria?

- Porque eu queria dar a ela a oportunidade dela mesmo me dizer a verdade sobre o meu pai,.. - expliquei - ..mas não, ela preferiu mentir para mim mais uma vez.

- Mentir mais uma vez, como assim? - Indagou.

- Eu perguntei a ela quem era ao telefone, quem era o tal do Matteo e o porque ela estava tão nervosa e alterada enquanto falava com ele. Eu dei a ela a oportunidade de me contar toda a verdade, Lisa, mas não, ela preferiu continuar com as mentiras dela.

Meu sangue fervia de raiva por todo o meu corpo.

- Ela preferiu me dizer que era um primo que ela não via há muito tempo e que ele estava ligando porque queria me conhece.

- Primo, mas como assim? - olhou-me confusa - Eu achei que era só vocês duas.

- Para você ver. - disse indguinada - Eu também achava que era só nós duas, porque muitas vezes eu perguntei para ela sobre meus avós, meus tios, primos, e ela sempre me dizia que não havia mais ninguém. - a olhei inconformada - Que era somente eu e ela.

- Nossa, Ale. - disse tão indignada quanto eu - Eu não acredito que ela fez isso com você.

- Nem eu, Lisa. - comecei a rir para não chorar - Nem eu.

- Bom, mas agora que você sabe que seu pai está vivo e sabe pelo menos o primeiro nome dele, o que você pretende fazer?

- Ainda não sei. - suspirei - Na verdade eu queria que você me desse algum conselho.

- Eu?? - olhou-me meia perdida - Sério?

- Sim, Lisa, você. - disse sem hesitar.

- Mas porque eu? - Indagou.

- Por que você é minha única amiga, a única que poderia me aconselhar nessa hora. - comecei a instalar os dedos ansiosamente - Eu queria que você me dissesse, o que você faria no meu lugar.

- Bem, o que eu posso te dizer é que se fosse comigo,.. - colocou as duas mãos no peito - ..eu procuraria alguma prova sobre o meu pai nas coisas dela antes de confronta-la, porque aí ela não teria escapatória. - disse firmemente - Ela teria que me contar toda a verdade de qualquer jeito, entendeu?

- Sim. - respondi direto - E é o que eu vou fazer. - disse confiante.

- É isso aí, amiga. Faça isso. - disse extasiada - Porque, pelo menos assim, você tira todas essas dúvidas que estão passando pela sua cabeça agora, e também diminui um pouco essa raiva toda que você está sentindo pela sua mãe aí dentro.

- Eh, você tem toda razão. - concordo.

Ficamos nos olhando fixamente uma para outra por alguns segundos.

Tudo que precisávamos dizer uma para outra, os nossos olhares já diziam.

Nós não precisávamos de palavras, pois ela sabia que eu estava muito agradecida pelo conselho dela, ao mesmo tempo que ela estava muito agradecida e feliz por eu me desabafar com ela. Por eu sentir total confiança nela.

Não era à toa que nos consideravamos irmãs de alma.

- Bom, mas agora, que tal deixarmos esse baixo astral para lá e irmos nos divertir?

- Bora. - respondi empolgadamente.

Ela segurou no meu braço e começamos a caminhar novamente.

- Vamos andar um pouquinho mais rápido, antes que a galera venha atrás da gente? - riu divertida mente.

- É, vamos, porque se eles vierem, imagina o barulho que eles vão fazer com aquelas zoeiras todas que eles sempre fazem!!

- Né??

Nós duas, então, apertamos mais os passos, e depois de caminharmos mais ou menos uns 300 metros eu me lembrei de perguntar algo a ela.

- Lisa?

- Sim.

Eu decidi perguntar, mesmo já sabendo a resposta dela.

- O Giovanni, também vai com a gente, não é?

- Sim, porque? - Olhou- me curiosa.

- Ah, talvez porque eu achei que depois do nosso término não tão 'numa boa', ele se manteria um pouco afastado de nós duas.

- Ah, tá. - riu sarcasticamente - Ele, se afastar de você? - disse ironicamente - Desculpa Ale, mas isso vai ser bem difícil de acontecer.

- Porque você diz isso? - indaguei sorrindo para ela.

- Porque, você sabe que ele é louco por você, e que ele ainda tem esperança de vocês dois voltarem a namorar. - disse- me afirmando o que eu já sabia.

- É, eu sei que ele ainda sente algo muito forte por mim, mas eu não sinto o mesmo por ele, então eu não vou voltar com ele, nunca mais. - disse com convicção - Então, infelizmente ele está alimentando esta esperança à toa.

- Sim, e é o que eu e a galera toda, estamos tentando dizer a ele todos os dias. - explicou-me - Para ele desistir de você de uma vez por todas e seguir em frente, assim como você fez, mas infelizmente ele nos disse que não vai desistir de você.

- Cara, eu queria saber o que eu tenho para que ele fique tão fixado assim em mim?

- Bem, eu acho, ou melhor,.. - corrigiu- se - ..acho não, eu tenho certeza, que eu sei o que é!!

- Ué, se você sabe, então me diz. - indaguei curiosa.

- Eu tenho certeza que ele só vai desistir de você e sair do seu pé de uma vez por todas, quando ele finalmente conseguir o que quer.

- E o que ele quer?

- Ah, sério que você não sabe o que é, Ale? - perguntou sarcasticamente.

Eu até estava pensando em algo, mas não tinha tanta certeza se era bem o que eu estava pensando, então prefiri não palpitar.

- Sua virgindade, Ale. - disse-me convicta - É isso que ele tanto quer e deseja com tanta veemência.

Eu a olhei espantada, mas ao mesmo tempo comecei a rir da forma como ela disse.

- Sério? - indaguei incrédula - Como você sabe?

- Porque ele sempre fica falando para os rapazes, com a boca toda sedenta de desejo, de como ele tem vontade de saber qual é o gostinho do seu mel. - disse toda eufórica.

- Aí, credo, Lisa. - senti-me um pouco enojada.

- É sério, Alessia. - confirmou seriamente - Meu irmão, Fabrizio, me disse que o Giovanni sempre diz isso a ele e aos rapazes. Desde quando ele começou a namorar com você, ele nunca parou de dizer com tamanho fervor, a vontade que ele tinha de tirar a sua virgindade e mostrar a você todos os prazeres da vida. - disse-me com um pouquinho de malícia no tom de sua voz.

Eu fiquei sem reação, em choque e perplexa ao ouvir isso.

Se bem que não era nenhuma novidade, afinal durante nosso namoro no colegial ele até havia tentado algumas vezes, mas eu sempre dizia não, e apesar dele estar com muito tesão e louco para avançar o sinal, ele sempre respeitou a minha decisão. Algo que às vezes me deixava um pouco confusa.

Já que a Elisa havia me dito algumas vezes, que quando os homens estavam com muito tesão, eles não conseguiam se segurar e acabavam fazendo besteiras, mas isso não se aplicava ao Giovanni.

Durante o nosso namoro ele sempre conseguiu se segurar muito bem, o que não foi o motivo do nosso término.

Na verdade o motivo do nosso término, foi porque o amor não era mútuo.

Entre nós até havia química, havia afinidade, havia respeito e dentre outros,.. mas não havia o principal. Não havia o amor de minha parte.

Apesar de quase 3 anos de namoro e de muitas e muitas tentativas de ama- lo, nada havia nascido em mim.

Por isso achei melhor terminar, ao invés de continuar enganando a nós dois. Só que infelizmente ele não havia aceitado muito bem o nosso rompimento.

- Sabe, Lisa, eu não vou mentir para você, que nunca senti vontade de transar com ele. - disse com sinceridade - Porque quando o Giovanni me beijava, me acariciava, me tocava, eu sentia meu corpo inteiro formigar, pulsar e queimar de desejo e vontade. O tesão era bem intenso entre nós dois.

- Mas é lógico, né Ale. - concordou - Afinal ninguém é de ferro.

- Mas isso para mim não era o suficiente. Não era o mais importante. - tentei explicar - Eu não queria me entregar, só por me entregar. Eu não queria que fosse só para matar a vontade de ambas. - suspirei - Eu queria me entregar *Por amor*, eu quero me entregar *Por Amor*

- Sim, eu sei. - olhou-me com compreensão.

- Eu quero que a minha primeira vez seja especial, com alguém mais especial ainda. De um jeito que eu não vá me arrepender depois, assim como minha mãe me disse que se arrependeu. - disse com sentimentos - Não que o Giovanni não tenha sido especial para mim, porque ele foi e ainda é, mas de uma forma diferente, entende?

- Mas é claro. - sorriu para mim - Afinal você é meiga, delicada, sonhadora, um pouco tímida,.. - riu divertidamente - ..,então é lógico que você vai querer que sua a primeira vez seja assim, e você merece que seja assim.

Eu a olhei com ternura e gratidão.

- Obrigada. - sorri para ela - Você é mais que uma amiga, sabia?

- Sim, eu sei, porque o sentimento é mútuo.

Nós olhamos carinhosamente e seguimos o resto do caminho admirando as estrelas no céu.

.." A gente não manda em nossos corações, a gente não escolhe a quem os nossos corações devem amar. A gente apenas torce e ora para que ele não acabe se apaixonando pela pessoa errada. - suspirei de leve - Espero que o meu coração não me traia e nem me decepcione.

Já chegando no fim da rua, eu avistei os quatro rapazes da nossa turma: *Giovanni, Marco, Mario e Giuseppe*, juntamente com três colegas nossas: *Laura, Anna Rosa e Giuliana*, encostados na Van do Mario, a nossa espera.

Eu, é claro, que cumprimentei a todos com um abraço e um beijo no rosto, assim que me aproximei.

O Giovanni que foi o que eu resolvi deixar por último, quase que me beijou na boca, deixando me irritada, mas eu virei o rosto rapidamente, como sempre fiz, depois que terminamos.

- Você é mesmo muito infantil, sabia?

- Com certeza, gata. - sorriu sarcasticamente.

- Babaca. - disse baixinho.

- Você deveria deixa- lá em paz, Giovanni. - disse num tom firme - Você ainda não se tocou que ela não quer mais nada com você?

Ao ouvir uma voz masculina e grossa, vindo de dentro da perua, eu me virei rapidamente para ver quem era.

- Fabrizio? - o olhei surpresa - O que você faz aqui, no meio da nossa turma?

Ao vê-lo no banco do motorista, da perua, eu fiquei surpresa e chocada ao mesmo tempo, pois ele nunca havia saído com a gente.

Ele sempre saía com a turma dele, já que ele era um pouco mais velho que a gente.

- Oi, Ale. - me comprimentou de um jeito meigo - Minha maninha, aí,.. - apontou para a Elisa - ..me convenceu com o jeitinho convincente dela, de eu ser o motorista de vocês pelo menos hoje, e já que minha turma não ia fazer nada esta noite,.. - suspirou - ..eu acabei aceitando.

- Ah, sim, claro, entendi. - ri divertidamente - Você, além de motorista, será nossa babá esta noite?? - indaguei com sarcasmo.

- Ahm, bem, eu não havia pensado nisso, mas.. não é uma má ideia.

Eu comecei a rir do que ele disse.

- Você não existe, Fabrizio.

- É, eu sei. - concordou sorrindo.

Olhando para o Giovanni e vendo a cara que ele estava para o Fabrizio e eu, eu resolvi parar por ali mesmo e chamar logo a galera para irmos. Afinal a noite estava apenas começando.

- E aí, galeraaa.. bora? - perguntei empolgadamente.

- Boraaaa.. (×8) - gritou todos de uma vez, tirando o Fabrizio.

Nós, então, entramos todos na Van do Mario, para enfim irmos a festa clandestina.

Eu, as meninas, o Giuseppe, o Marco e o Giovanni, sentamos atrás, enquanto o Mario sentou-se na frente com o Fabrizio.

O Fabrizio mal saiu do lugar com a Van, e nos já estávamos fazendo um fuzuê, dentro dela.

Cantando bem alto, bebendo, zuando,.. a farra estava para lá de boa.

Depois de quase meia hora dentro daquela Van, finalmente chegamos a festa, que por sinal, já estava completamente lotada.

Tão lotada, que foi até difícil para conseguir um lugar para estacionar.

- Uau.. pessoal, essa noite promete, hein. - disse todo empolgado.

- Com toda certeza, Marco.

A Giuliana respondeu toda extasiada para ele.

- Então, o que ainda estamos fazendo aqui fora, galera? - perguntou animadaço - Bora curtir a festa.

O Giuseppe gritou eufórico, já correndo para dentro.

- Boraaaa..

- É isso aí galera, vamos lá..

- O último a entrar, paga a primeira rodada para todos nós.

Gritou Mario, Marco e Giovanni, enquanto iam atrás do Giuseppe, deixando eu, a Elisa, o Fabrizio e as meninas para trás.

Eu estava um pouco receosa antes de entrar, afinal era bem raro eu ir a esses tipos de festa, pois minha mãe achava que eu ainda era muito nova para ir há certos lugares.

Só que mesmo sabendo que ela não gostava, eu sempre dava um jeitinho de ir só para agradar a Elisa.

O único problema é que sempre que eu ia com ela, ela saía para beijar os caras e me deixava sozinha, procurando por ela que nem uma boba. Eu só não sei se ela fazia de propósito ou não.

Mas dessa vez eu fui mais esperta, e resolvi me certificar com ela sobre isso, antes de entrarmos na festa.

- Lisa? - a olhei meia preocupada.

- Oi. - olhou- me curiosamente.

- Será que tem como eu falar com você a sós, rapidinho. - disse com jeitinho para não acabar magoando as meninas.

- Ah, claro, tem sim.

O Fabrízio se tocou na hora. Tanto que ele até deu uma mãozinha para mim.

- Então,.. meninas, o que vocês acham de ir comigo lá para dentro, enquanto as duas conversam entre si. - olhou e sorriu encantadoramente para elas, tentando jogar um charme - Depois elas nos encontram lá.

As meninas, como não eram nada bobas, aceitaram rapidamente.

Elas se engancharam, cada uma em um braço dele e o puxaram em direção a festa.

- E aí, Ale, o que tá pegando? - Indagou preocupada.

- Lisa, promete que se você for sair de rolê com algum cara, você vai me procurar antes e me avisar. Só para mim não ter que ficar te procurando por todo esse lugar? - a olhei atentamente.

- Ah, é por isso que você está tão aflita?

- Sim. - respondi sem hesitar.

- Então se tranquilize, ok? - segurou em meu rosto e sorriu - Eu prometo que se eu for dar uns pegas em algum gatinho, eu te avisarei antes.

- Ok.

- Mas você fará o mesmo, certo?

- Certo.

- Então agora, podemos ir?

- Sim, claro.

Ela entrelaçou o braço dela no meu e nos começamos a caminhar em direção à entrada.

- Essa noite vamos curtir ao máximo. - disse empolgadamente.

- Sim, com certeza. - concordo.

Enquanto caminhavamos, eu com a minha mania de olhar para todos os lados, acabei olhando justamente para o lado errado, na hora errada.

Haviam dois homens de terno preto, com uma arma a amostra em suas cinturas, entregando alguns pacotes para os seguranças que estavam na entrada da festa.

Eles, percebendo que eu estava olhando, me olharam com um olhar ameaçador, algo que me fez arrepiar inteira.

Eu segurei mais forte no braço da Elisa e desviei o olhar rapidamente, mas foi meio que inútil, pois assim que passamos do lado deles eu senti uma sensação horrível.

- Ale, o que foi? - olhou-me preocupada - Sua mão está super gelada.

Eu até queria dizer a ela o motivo, mas ia acabar com a noite dela. Porque com certeza ela ia querer ir embora na mesma hora.

Eu, então, preferi mentir.

Algo que eu não gostava muito de fazer.

- Ah, não é nada não, Lisa. - tentei ser convincente - Só um pouco nervosa com o ambiente.

- Se tem certeza? - olhou-me meia incrédula.

- Tenho, sério.

- Beleza, se você está dizendo. - sorriu - Então vamos direto ao bar tomar algo, assim você relaxa um pouco.

- Tá bom, vamos nessa. - concordo.

Nós mal sentamos no balcão do bar e o barman já veio atender a gente.

A Elisa, é claro, que já sabia até o que ia pedir para nós duas.

- Boa noite, lindas. - sorriu simpática mente - O que vocês vão querer para molhar essas doces e beijaveis bocas? - piscou maliciosamente para nós.

A Elisa já percebendo que o barman estava tentando dar uma cantada em nós duas, antes de pedir as nossas bebidas, ela deu uma piscada de canto de olho para mim.

.." Lá vai ela com o seu 'sete um'. - segurei a vontade de rir.

- Então, o que você sugere para eu e minha maninha aqui? - molhou os seus lábios com a ponta da língua antes de passar os dente nele, provocantemente - Se eu gostar eu deixo você chupar o último respingo dela da minha língua. Topa? - sorriu maliciosamente.

- Com toda certeza, gata!!

Ele mal saiu para preparar a tal bebida, e eu e a Elisa caímos na gargalhada.

- Lisa, você não presta mesmo, sabia?

- É, eu sei. - concordou.

- Com certeza nós duas vamos pro inferno.

- Ah, com certeza. E de primeira classe.

Sair com a Elisa, era sempre divertido.

Era muitas aventuras, emoções e adrenalinas, na certa.

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