O carro de Eduard avançava pelo caminho empoeirado, sacudindo violentamente a cada buraco na estrada. A velocidade era insana, mas ele não podia se dar ao luxo de reduzir. Atrás deles, a ira de Luigi vinha como uma tempestade.
Evangeline segurava a lateral do assento com força, tentando conter o medo que dominava seu corpo. Seu coração batia em um ritmo descompassado. Sua barriga ainda não era tão grande, mas o bebê estava ali, crescendo dentro dela, e cada solavanco da estrada a fazia se preocupar ainda mais.
Ela ainda sentia os hematomas pelo corpo, marcas que não haviam desaparecido desde a última vez que Luigi a tocara com violência. Mas a dor física não era nada comparada à dor da alma. Seu mundo inteiro passava diante de seus olhos. O começo com Christian, o amor puro que tiveram, os sonhos que construíram juntos… tudo brutalmente destruído no dia em que Luigi assassinou seu marido.
Lágrimas quentes escorreram pelo rosto de Evangeline.
— Por favor… se algo acontecer, que