Capítulo 39

– Cheguei! – gritei para que Kevin ouvisse.

Mas ele não respondeu, e eu imaginei que estivesse na biblioteca, já que tinha começado a chover há pouco e livros são propícios a esse clima, como diz Djavan:

“Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro.”

Subi as escadas e abri a porta ao chegar ao terceiro andar. Ouvi um tilintar vindo do fundo do cômodo e, após dar alguns passos, percebi que esse som vinha dos dedos de Kevin na máquina de escrever.

Ele estava tão concentrado que não notou minha presença por alguns segundos, até que eu, com pena de despertá-lo de sua criatividade (ele ficava tão lindo concentrado), pigarreei.

– Você chegou – constatou ao me ver.

– Está escrevendo o quê? – perguntei curiosa.

– Nada demais! Só umas bobagens.

– Duvido que seja. Não botei fé quando você disse que só escreveu alguns poemas no tempo em que era mais novo. Acho que existe um escritor guardado aí dentro.

Eu me sentei em seu colo para tentar descobrir do que se tratava, e assim avistei uma pilha
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