O Imperador do Novo Mundo olhou para Darryl. O homem desrespeitou a família real. O governante não poderia aceitar aquela ofensa digna de pena de morte. Imponente, encarou o jovem, friamente, enquanto se forçava a manter a calma e disse:
— Não há conflitos entre o Novo Mundo e o Universo Mundial. Por que invadir meu palácio? —
O rapaz manteve sua postura audaciosa; ele estudou o imperador e, com olhos vermelhos, perguntou:
— Um velho vivia em um penhasco, no desfiladeiro do Grande Leste. Você ordenou que alguém o matasse? —
Todas da corte se agitaram. Os oficiais civis e militares olharam furiosos para Darryl. De onde o jovem tirou coragem para falar com o imperador naquele tom? Só podia querer morrer.
— O velho manco? —
O imperador estava furioso. Franzindo a testa, continuou:
— Sim, eu ordenei que ele fosse morto. E daí? Um caipira que falou mal da família real merece morrer! —
Darryl estreitou os olhos e seu rosto se contorceu de raiva enquanto ele gritava:
— Então