As palavras de Dan ecoaram na mente de Rayra como um peso que ela não queria carregar. Ela respirou fundo e, magoada, balançou a cabeça.
— Eu acredito em você, Dan… e estou decepcionada. Mas a verdade é que eu não tô no momento de me relacionar com ninguém. — confessou, com a voz baixa.
— Desculpa por não ter falado antes. E, olha, se esse emprego não der certo por causa disso, tudo bem.
Dan fechou os olhos por um instante, sentindo o arrependimento bater.
— Eu não devia ter falado nada do Victor. — murmurou.
— Me perdoa. O emprego não tem nada a ver com isso, você pode ficar tranquila.
— Só não fala nada, pra ele não. Ele é muito rancoroso, capaz de perder a amizade, por sua causa.
Os dois se despediram com um abraço. Rayra sentiu uma vontade imensa de confrontar Victor, de ouvir dele a verdade sobre aquelas acusações, mas havia prometido a Dan que não comentaria nada. Engoliu a angústia e guardou para si.
No segundo dia de trabalho, Rayra acordou cedo e decidiu ir de ônibus. A ac