Ele se aproximou e deu o chocolate a ela.
— Não, já jantei. Estava muito bom. — ele disse.
Ela pegou o chocolate e sorriu sutilmente.
— Eu já pensei muito e acho que não vou alcançar suas expectativas. Esse negócio da lactação é algo que eu não me sinto confortável. Eu pesquisei, vi relatos… E eu não gosto de pegar mulher também.
Rayra começou a ficar emotiva.
— Quando você me propôs isso, eu não pensei muito na quantidade de coisas que podiam rolar. Não sou puritana, sabe? Só, não… — Ela enxugou os olhos marejados.
Victor sentou na beirada da cama, se aproximou e a abraçou.
— Poxa, Ray, não é pra tanto.
Começou a beijar o pescoço dela, afetuoso.
— Desculpa se eu não soube te explicar, ou se te fiz pensar que precisava fazer o que não queria. Tem que ser legal para nós dois, se não, nem rola. A maioria não aceita esse lance da lactação mesmo.
Rayra começou a chorar, sentida, e se afastou, constrangida.
— Eu tenho meus motivos. Isso me leva a coisas que eu vivi, sabe?
Victor não fazia