Rayra, ainda hesitante, disse:
— Para mim, 2.000 seria bom.
Victor sorriu, pensativo, e respondeu:
— Eu tinha pensado em mais, uns 2.500. Você não precisa ficar com dó de cobrar o que é justo. A casa é muito grande, e tem muito serviço. E vou querer comidinha caseira, todos os dias.
Ela se sentiu aliviada e ao mesmo tempo constrangida com a generosidade de Victor. Eles fecharam o acordo. Rayra moraria na mansão e trabalharia de segunda a sábado por 2.500. Ela não teria despesas com moradia e alimentação. E o horário, seria flexível.
Eles terminaram de almoçar, e a conversa continuou. Rayra, que havia comido o suficiente, disse a Victor que ainda precisava pensar melhor sobre a proposta. Ele, por sua vez, insistiu para que ela não se preocupasse com nada.
— Deixa tudo aí, vai deitar e ficar bem. — ele disse, com um tom de voz que não deixava margem para discussões.
Rayra ficou desconcertada. Agradeceu e subiu para o quarto. Com o corpo todo dolorido e exausta mentalmente, ela voltou