Ela sorriu, saindo da cozinha com as mãos cheias de cabides.
— É, não faz parte da faxina. Mas já que lavei, vou colocar no quarto ao lado do seu. Tudo bem? — Ela o olhou, convidativa.
— Quer ver como ficou lá em cima?
Victor a seguiu, parecendo mais intrigado do que desanimado agora.
— Ah, sou obrigado a confiar em você. Jogou muita porcaria fora? — ele perguntou, com um leve sorriso.
Rayra riu, balançando a cabeça. Assim que entrou na sala, ela confessou, com a voz cheia de curiosidade.
— Eu nunca tinha visto tantas coisas desse tipo.
Eles subiram as escadas, e Victor foi um pouco na frente, liderando o caminho.
— Vem comigo, guardar no meu quarto. — ele disse.
— É um caminho sem volta. Depois de conhecer as festinhas, isso vicia. O normal perde a graça, e não são todos que entram que conseguem sair.
Rayra sorriu pensativa, acompanhando-o até o quarto principal.
— Hum, entendi. E você, é dessas pessoas viciadas no que não é normal?
Ele se aproximou do closet, observando Rayra orga