Lia ficou calada, pensativa. A proposta dele era lo.uca, mas a sinceridade em sua voz era surpreendente. O calor de seu corpo era a única coisa real em meio a tanta dor e incerteza.
Ele falou, ainda a acariciando.
— Tire um tempo para pensar.
Ela se virou, emotiva e confusa, incapaz de aceitar a própria capacidade de ser desejjada, mesmo que de uma forma torta.
— Eu não sirvo para você, não consigo. — Ela se virou mais, ficando de barriga para cima e olhando para ele.
— Mesmo se eu quisesse, não dá.
Ele acariciou o rosto dela sutilmente.
— Mas você quer? Ter alguma coisa comigo?
Ela enxugou os olhos marejados de frustração e dor.
— Lysandro, eu não te entendo. Você já me disse várias vezes que eu não sou boa o suficiente para alguém como você. Você queria ter prazer me assistindo com outro.
— Se esse novo acordo vai ser sem se.xo, o que você vai ganhar? Qual o intuito? Você não precisa pagar para ter companhia, ainda mais a minha. Pode ter várias mulheres melhores, experientes.
Ele