Lia concordou em silêncio, com a gratidão e a derrota misturadas.

Lysandro chamou Santina à sala, garantindo que suas ordens fossem ouvidas por Lia.

— Santina, por favor, faça ela comer, muito bem, mime ela e não a deixe fazer nada, além de repousar. — Ele olhou fixamente para Lia, com um sorriso de comando.

— A Dona Ofélia está grávida, e ela pode ser bastante teimosa.

Lia sorriu sutilmente, desconcertada.

— Não vou te dar mais trabalho. Eu mal consigo comer. Você não vai nem perceber, que estou aqui Santina.

Lysandro disse que ia terminar de se arrumar e foi para o quarto. Lia permaneceu sentada na sala, nervosa.

Ele voltou pronto para sair, pegou as receitas médicas no sofá e sugeriu.

— Vá deitar no meu quarto. Ligue a televisão para não ficar entediada. Eu realmente preciso ir, mas à tarde volto. Tudo bem?

Lia o olhou nos olhos, tocada pela atenção, mas lutando contra a submissão.

— Você não precisa ser tão assim, diferente e legal comigo. Sei do meu lugar na sua vida, na sua cas