O ceticismo de Lia sobre a utilidade das perguntas, já que não haveria toque, fez Lysandro despertar um desejjo de provocação. Ele queria levá-la ao limite, quebrar a frieza que ela tentava impor.
Ele achou graça.
— Ora, Dona Ofélia. As perguntas são para o seu aprendizado. Não precisa ser um evento ali no quarto.
Ele sorriu, malicioso.
— Você poderia se tocar e gravar. Mandar um vídeo ou fotos para mim. Assim eu veria se essa sua intimidade é mesmo fechadinha e virggem, como você diz.
A imagem da situação era tão absurda, Lia, a faxineira traumatizada, mandando um selfie de sua virgi.ndade, que ela não conseguiu se segurar. Os dois caíram na risada juntos. Foi um som libertador, um momento genuíno de cumplicidade que quebrou a tensão da rejeição.
— Ah, não! Eu não conseguiria. — Ela confessou, voltando a si. Quase chorando de rir.
— Eu sou muito tonga.
Ele perguntou curioso, apoiando-se na cadeira.
— Tonga? O que isso significa?
Ela explicou, cabisbaixa, enquanto colocava o filé de f