— Que tipo de proposta? — Penélope questionou desconfiada.
Diego descruzou os braços e se andou até ela. Instintivamente, a jovem recuou. O gesto fez um arrogante sorriso moldar-se na face do Freitas. Gostava de ainda afetar Penélope. Ficava claro que ela não era imune a ele.
— Minha proposta é casarmos e, depois da morte de Roberto, nos separamos e te passo a guarda de Samuel.
Tomou essa decisão friamente após ler o testamento do pai, determinado em não deixa-la ficar com o que lhe pertencia. A leitura do documento tornou-se sua única vantagem. Duvidava que Roberto mostrasse todas as suas exigências a sua “adorada assistente”.
— Se, segundo você, Roberto não cumprirá a palavra dada, qual garantia tenho que você cumprirá?
— Não quero criar o menino — explicou contendo a vontade de chamar o garoto de bastardo. Tinha de controlar-se e não irrita-la. Necessitava manipular a situação de forma que Penélope aceitasse seu plano.
Desviando o olhar, Penélope mordeu o lábio, a mente pesand