O som dos golpes e dos ossos se partindo puderam ser ouvido da entrada do beco. Totalmente dominado, Arthur mal se mantinha consciente. O monstro o ergueu, cobrindo todo o seu rosto com sua mão, e grunhiu pronto para encerrar a dor do garoto:
– Agoraaaaa que cumpriu ssssua parte teráááá sua rápidaaaaa morteeeeee.
O corpo do garoto já pendia entregue, como um boneco sem vida erguido pela enorme mão do monstro. Ele estava prestes a terminar sua tarefa quando um estampido seco ecoou pelo beco. Um tiro que atingiu em cheio o braço do monstro, fazendo-o soltar o garoto em reflexo. A criatura se virou, encarando o agente Kron que adentrava o beco com a arma em punho.
– Vocêêêê! Sabe que eles deveeem morreeeeer. Somosss os culpadoooossss... É culpa nossaaaaaaa! – Reverberou a criatura.
Ainda avançando o agente disparou outras três vezes at