O manto de um vermelho, escuro como sangue, cujo capuz encobria a face, quase o ofuscava entre as pesadas sombras, enquanto ele caminhava pelo corredor sombrio. Foi assim que o indivíduo cruzou o corredor largo do castelo no alto da colina, passando pelo meio das enormes pilastras, até chegar às vistosas e imensas portas que se abriram quando se aproximou.
O salão que se revelou era amplo e sombrio. Em seu interior, iluminado por candelabros pendendo do teto, um trono se elevava após o tapete vermelho que se estendia até o final da sala. Um tecido branco esticado na parede ao fundo evidenciava a quem abrigava aquele tenebroso local; o símbolo da Ordem do Tempus Dominus estampava-o em destaque.
O homem de manto negro se aproximou do trono inclinando-se em sinal de reverência.
– Já estou ciente do fracasso da nossa missão – a voz grave do homem sentado, que oculto sob as densas sombra