A cena era brutal e intensa. Leonardo, tomado pela raiva e pela dor que sentia por Mirella e pela perda do pai, não estava disposto a mostrar compaixão. Ele se tornou a personificação da vingança.
Com um chute violento no estômago do homem, ele viu o corpo cair no chão, ofegante, lutando para recuperar o fôlego. A ferocidade de Leonardo só aumentava. Ele repetiu o golpe no rosto, fazendo com que o homem gemesse de dor. A satisfação momentânea de ver seu agressor sofrer era quase palpável, mas Leonardo sabia que isso não era suficiente.
Ele se abaixou e segurou o homem pelo pescoço, olhando nos olhos dele com uma intensidade que poderia derreter aço.
— Você acha justo tirar um pai amoroso da filha? — a voz de Leonardo estava carregada de emoção, enquanto ele ligava o celular e mostrava a imagem de Mirella em desespero, gritando pelo pai e chorando na hora do sepultamento.
— Isso aqui é justo? — ele perguntou, sua voz alterada pela raiva crescente. O aperto em seu pescoço aumentou, e o