Leonardo, agora livre do disfarce de médico, sentia a adrenalina pulsando em suas veias. Ele havia cumprido sua missão, mas a tensão ainda pairava no ar. Ao deixar o médico adormecido em uma área isolada, ele teve certeza de que ninguém o encontraria tão cedo. A sensação de controle sobre a situação era quase intoxicante.
Ao retornar à recepção, o ambiente estava carregado de nervosismo. Bruno o aguardava, quase em pânico, a ansiedade estampada em seu rosto. Assim que Leonardo entrou no carro, Bruno não conseguiu conter a pergunta: —E aí, cara? Me diz se deu tudo certo.
Leonardo encostou-se no assento e reclinou a cabeça para trás, um gesto que falava mais que mil palavras. —Que insinuação ridícula foi aquela?—Sua voz era fria e distante, como se ele estivesse em um lugar completamente diferente.
Bruno tentou disfarçar sua preocupação. —Não sei do que você está falando— disse ele, forçando um sorriso nervoso. Mas Leonardo não estava disposto a entrar em jogos mentais.
—Deixa p